Hoje é manhã e eu tô bolado pra fazer um café. Antes de sair de casa, vou dar um rolê na padaria aqui perto. Decido pedir para o ChatGPT (esse assistente irado) procurar promoções nos tênis de corrida que tô a fim de comprar. Falo pra ele que é só pra me dar as opções, não pra comprar nada. Depois, peço pra ele procurar voos pro meu próximo maratona. Quero sair bem cedo pela manhã e me hospedar pertinho do local da corrida. Por fim, peço sugestões de restaurantes pra um jantar de família que eu tô adiando. Vai ser uma galera de 10, e cada um com um gosto diferente na comida, então vai ser complicado.
Não dá nem pra eu sair, que já dou outra ordem pro AI. Com o lançamento do novo iPhone chegando, quero saber como chegamos nas mudanças de design. Peço um relatório sobre as vendas do iPhone pelo mundo e quais tendências têm rolado nos principais mercados. Tô curioso pra ver se tem alguma ligação entre os redesigns do iPhone e o aumento nas vendas.
E lá vou eu em busca de um croissant delicioso, pensando que vou queimar tudo na próxima corrida. Sei que as instruções que dei pro AI vão dar resultados rapidinho, em menos de meia hora, então pra que ficar parando em casa antes de ter que trabalhar? O ChatGPT vai me avisar no celular quando as tarefas que pedi forem feitas.
Essa rotina não é meu dia a dia real, mas com as novas ferramentas do ChatGPT, estamos chegando perto de um futuro onde assistentes de AI vão ajudar a gente a fazer as coisas mais rápido e ter mais tempo livre. Mas já tô na dúvida se a AI vai mandar bem e se o ChatGPT é esperto o suficiente pra transferir ordens entre os agentes de AI.
Recentemente, a OpenAI lançou o Operator para uns usuários do ChatGPT nos EUA. Eu, que sou assinante da versão Plus na União Europeia, ainda não tenho acesso. Mas no meu cenário, espero usar o Modo de Voz Avançado do ChatGPT pra ativar as ações do Operator.
O Operator vai buscar os tênis em uma aba virtual do ChatGPT. E o mesmo agente já vai procurar opções de viagem em outra aba, conhecendo minhas preferências. Eu imagino que ele vai fazer uma combinação de funções do Operator e das Tarefas pra cuidar da reserva do jantar. O Operator abriria outra aba pra procurar restaurantes que se encaixem com o que eu preciso, enquanto as Tarefas se encarregam de salvar lembretes conforme a reserva for sendo feita.
Pra aquela pesquisa mais profunda que eu preciso sobre o iPhone, esse trabalho o Operator não vai conseguir fazer. Aí é onde o ChatGPT chama o Deep Research, que foi lançado no domingo passado. Mas, de novo, não está disponível pra quem é Plus, e também não chega na Europa. Essa ferramenta de pesquisa pode te dar relatórios mais completos sobre praticamente qualquer assunto, seja pra trabalho ou pra quem tá procurando uns tênis legais.
Diferente do Operator, o Deep Research não vai ajudar em ações na web como comprar ou fazer reservas. Também não vai rodar em máquinas virtuais pra fazer buscas. Então, por enquanto, o Operator e o Deep Research são funcionalidades à parte do ChatGPT. Cada um é chamado de maneira diferente, e eu nem sei se o Modo de Voz Avançado é compatível com isso.
Acredito que a integração de voz será fundamental pra esses agentes de AI funcionarem de boa. Não quero ter que abrir o aplicativo do ChatGPT e ficar procurando o botão certo pro Operator, Deep Research, ou qualquer outro futuro agente que a OpenAI lançar. Quero poder dizer o que preciso e o ChatGPT se vira pra saber que ferramentas usar pra resolver a parada.
O ChatGPT vai entender quando eu preciso de pesquisa mais aprofundada e quando é melhor usar o Operator. E como a AI tá disponível no Mac e iPhone, posso acompanhar o progresso e ajustar as ordens enquanto tô fora de casa. O ChatGPT vai me notificar, ou falar comigo se eu estiver ouvindo música com meu AirPods, pra dar atualizações sobre as tarefas e perguntar o que mais eu preciso fazer.
Quando eu voltar pra casa, com um saco de croissants na mão e música no ouvido, já vou estar uns passos à frente do meu dia. Parte da pesquisa que eu planejei já tá pronta. Algumas tarefas pessoais vão estar resolvidas, e só vou ter que decidir se compro os tênis, confirmar os planos de viagem e avisar minha família sobre o jantar.
Pode não parecer muito, mas ferramentas como o ChatGPT vão me salvar um tempinho todo dia. Isso me dá mais tempo pra mim. Com o dia passando, eu vou acumulando mais minuto livre. Não tá muito claro ainda, mas esses agentes de AI podem virar os assistentes que a gente sempre quis desde o primeiro Siri que a Apple lançou há anos.
Imagina dar pra AI também controlar os computadores e dispositivos ao meu redor? As paradas de tecnologia vão ser parecidas com o que a gente via em Star Trek ou o Iron Man conversando com seus aparelhos nos filmes da Marvel. A gente vai começar a usar um tom mais conversacional pra passar instruções mais complexas pra AI e controlar todos os tipos de computadores onde essa AI estiver presente.
E tudo isso já tá começando, com a OpenAI abrindo caminho pra essa nova experiência de computação. O Modo de Voz Avançado pode não estar disponível pros agentes de AI ainda, e o ChatGPT pode não saber por conta própria passar uma tarefa pro Operator ou pro Deep Research. Mas essas ferramentas vão com certeza se conectar em um futuro não muito distante.
Minha história envolve o ChatGPT, porque a OpenAI tá na frente nesse rolê. Mas também espero que empresas como Google, Microsoft, Meta, Apple e outras startups legais desenvolverem experiências e ecossistemas de assistentes de AI semelhantes logo, logo. Tamo junto!