Recentemente, a galera estava esperando que a OpenAI lançasse dois novos modelos de ChatGPT, e a expectativa era geral: a promessa era que tudo seria revelado na última sexta-feira. Pois bem, a empresa cumpriu a palavra e apresentou os novos modelos o3-mini e o3-mini-high reasoning. E olha, esses nomes tão esquisitos, né?
Eu falo sobre os nomes dos produtos antes de tudo porque, no domingo, a OpenAI deu uma surra de demanda com um produto que ninguém esperava. A gente não imaginava que ia rolar mais um agente de IA tão rápido depois do lançamento do Operator e do o3-mini. O novo agente da ChatGPT, chamado Deep Research, é a novidade que todo fã de tecnologias de IA estava esperando, e eu sou um deles.
O Deep Research é bem similar ao DeepSeek, um projeto chinês que bombou na semana passada. E, pra aumentar o babado, o Google também lançou sua própria versão com um recurso chamado Deep Research no Gemini Advanced. Os dois funcionam quase do mesmo jeito.
Eu uso o ChatGPT pra fazer várias pesquisas, pedindo pro bicho encontrar informações complexas. O bicho é muito útil tanto pra trampo quanto pra projetos pessoais, porque evita que eu fique pulando de um site pro outro e perdendo um tempão. Essa facilitada é bacana demais.
A versão básica do ChatGPT, que é o GPT-4o, até dá conta do recado. Mas, na moral, não é sempre que funciona 100%. Às vezes, preciso mexer nas perguntas e fazer de novo. Não é tão completo quanto eu gostaria. Também sempre olho as fontes pra ver se a IA tá viajando em alguma informação. Aí que entra um modelo de raciocínio mais afiado do ChatGPT.
É exatamente isso que o Deep Research oferece, e já tá liberado pro pessoal do ChatGPT. Esse novo modelo de raciocínio, que é baseado na versão o3 ainda não lançada, demora mais pra buscar informações corretas na internet. O resultado é um relatório bacana, que pode ser bem mais útil do que as respostas do GPT-4o.
O nome “Deep Research” já dá a dica que você vai ter que esperar um pouco mais pelas respostas. Ao invés de receber uma resposta em segundos, você pode ter que esperar de cinco a trinta minutos. Nesse intervalo, o ChatGPT oferece uma notificação pra avisar quando a pesquisa foi finalizada.
Enquanto aguarda a resposta do Deep Research, você pode tocar outros papos com a IA e fazer outras coisas. É uma verdadeira mão na roda. O Deep Research está disponível pra quem tem a assinatura Pro do ChatGPT, que custa 200 dólares por mês. Essa assinatura inicial dá direito a 100 consultas mensais, porque essas pesquisas mais longas precisam de um processeeeeer pesado.
Essa primeira versão do Deep Research tá otimizada pra quem tem a assinatura Pro. E devagarzinho, o serviço vai chegar pra galera do ChatGPT Plus e Team, e depois para os usuários Enterprise. Mas, se você é da EU, como eu, ou do Reino Unido e Suíça, vai precisar esperar um pouco mais pra usar esse novo modelo da OpenAI.
Agora, como o Deep Research funciona de fato? A OpenAI afirmou que esse novo modelo de IA consegue buscar informações em tempo real de um jeito que outros modelos não conseguem. O bicho olha os dados e vai se ajustando conforme encontra novas informações.
O Deep Research é um agente da OpenAI que faz trabalho pesado por você. Você dá um comando e o ChatGPT vai lá fazer uma varredura, analisando e sintetizando centenas de fontes online pra criar um relatório completo, tipo um pesquisador descolado. Essa versão usa a futura versão o3 da OpenAI, que tá otimizada para navegação na web e análise de dados. O modelo usa raciocínio pra fazer buscas, interpretar e analisar um monte de texto, imagens e PDFs na internet, se moldando à informação que aparece.
O treinamento desse modelo é via aprendizado por reforço de ponta a ponta, bem na linha do que a galera da DeepSeek fez com o modelo R1. O Deep Research foi treinado com tarefas complicadas de navegação e raciocínio. Assim, ele aprendeu a planejar e executar um caminho de várias etapas pra encontrar os dados necessários, voltando atrás e se adaptando às informações que surgem.
Esse modelo também consegue dar conta de arquivos enviados pelos usuários, fazer gráficos e iterar com a ferramenta Python. E o mais legal é que consegue incluir imagens e gráficos gerados nas respostas, além de citar partes específicas das fontes consultadas. Com esse treinamento, ele conseguiu resultados muito bons em várias avaliações públicas voltadas pra problemas do mundo real.
Os relatórios gerados pelo Deep Research vão contar com muitos links pra comprovar as informações. A ideia é facilitar a conferência dos dados. A OpenAI garantiu que o ChatGPT vai alucinar menos nesse modo, mas ainda pode rolar um ou outro erro, embora a taxa de alucinação seja bem menor do que nas versões anteriores.
Futuramente, os relatórios vão puxar dados visuais da web, como imagens e gráficos. No momento, o Deep Research já supera benchmarks existentes, incluindo Humanity’s Last Exam e GAIA, além de testes internos da OpenAI.
Tudo isso me deixa bolado pra experimentar o ChatGPT Deep Research e integrar essa novidade no meu dia a dia. Mas, infelizmente, eu ainda vou precisar esperar um tempinho.
Pra quem gosta de conferir exemplos reais do Deep Research, a galera da OpenAI tem um post no blog deles que tá da hora. E ainda tem um vídeo que mostra duas demos do ChatGPT Deep Research em tempo real, rolando no livestream surpresa de domingo.
A novidades tão aí, manos, e a gente só aguarda pela próxima jogada dessa galera!