A trombocitemia essencial é um câncer raro que acontece quando a quantidade de plaquetas no sangue aumenta. Essa condição pode causar coágulos e trazer sintomas como cansaço, dor de cabeça e formigamento nas mãos e pés.
O aumento das plaquetas pode gerar complicações como tromboses e hemorragias. Ser portador desta condição pode levar também a dores no peito, barriga e até a mudanças nas fezes, que podem ficar escuras ou pretas.
O tratamento é realizado por hematologistas ou oncologistas. Baixar a quantidade de plaquetas no sangue é essencial. Os medicamentos usados incluem Aspirina, anagrelida e interferon. Essas opções ajudam a diminuir os riscos relacionados a doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Além de trombocitemia essencial, essa condição é conhecida por outros nomes como trombocitemia idiopática, trombofilia essencial ou trombocitose essencial. Embora o tratamento traga alívio, a causa da doença ainda não é totalmente compreendida. Os especialistas acreditam que uma mutação nos genes JAK2, CALR ou MPL pode estar envolvida nisso.
Os sintomas da trombocitemia essencial geralmente não aparecem no início. Quando eles surgem, incluem sensação de queimação ou formigamento nas extremidades, dor de cabeça, cansaço, tontura e visão turva. Atribuir esses sinais a outros problemas pode ser comum porque a doença avança lentamente.
A gravidade da trombocitemia essencial está na possibilidade de formação de coágulos, que podem causar tanto trombose quanto hemorragias, colocando a vida da pessoa em risco. Essa condição é considerada como um tipo de câncer no sangue, pois é resultante de mutações nas células-tronco, que provocam a produção excessiva de plaquetas.
Para o diagnóstico, o hematologista ou oncologista vai avaliar os sintomas e a história médica do paciente. Pode ser necessário fazer alguns exames, como hemograma e biópsia da medula óssea, que ajudam a confirmar a condição.
As causas exatas da trombocitemia essencial ainda não foram totalmente descobertas, mas as mutações nos genes JAK2, CALR e MPL são as principais suspeitas. Essas alterações genéticas afetam a produção de células sanguíneas, levando à formação excessiva de plaquetas pelas células-tronco.
O tratamento varia conforme o risco de trombose. A Aspirina é geralmente utilizada para todos os pacientes, enquanto anagrelida, hidroxiureia e interferon são indicados para pacientes com mais de 60 anos ou com histórico de trombose. A heparina em baixa dose pode ser usada em mulheres grávidas.
É importante ressaltar que a trombocitemia essencial não tem cura, mas o tratamento pode aliviar os sintomas e prevenir complicações graves, como trombose e hemorragia. Caso não tratada, a doença pode evoluir para leucemia mieloide aguda ou mielofibrose, tornando-se mais séria.
Entre as complicações mais comuns, estão hemorragias e tromboses que podem resultar em infarto ou derrame. Também pode ocorrer síndrome coronária aguda e síndrome de Budd-Chiari, que afeta o fígado.
Durante a gravidez, a trombocitemia essencial pode complicar a gestação, levando a eclâmpsia, descolamento da placenta, atraso de crescimento do bebê e até óbito do feto. O acompanhamento médico é essencial para evitar riscos.
Identificar e tratar a trombocitemia essencial rapidamente é essencial para diminuir os perigos associados a essa condição. Assim, se alguma das sintomatologias mencionadas for notada, a consulta com um médico deve ser prioridade para garantir a saúde e segurança de quem sofre com essa doença.