O tratamento da urticária geralmente envolve o uso de medicamentos como pomadas, comprimidos ou injeções, que são prescritos por um médico. O tipo de medicação varia conforme a gravidade da urticária, que pode ser aguda ou crônica. Os sintomas mais comuns incluem coceira, vermelhidão, inchaço e sensação de queimação na pele.
A urticária pode ser causada por diversas razões, como alergias a alimentos, tecidos de roupas, pelos de animais, poeira ou certos medicamentos. Uma das formas mais simples de tratar a urticária é identificar o que está causando os sintomas e evitar esse contato. Assim, é importante ficar atento às possíveis causas.
O tratamento deve ser orientado por um médico especialista, como um clínico geral ou um alergologista. Eles vão avaliar os sintomas e prescrever o medicamento mais adequado para cada caso. Se houver sintomas mais graves, como inchaço na boca, língua ou garganta e dificuldade para respirar, é essencial buscar ajuda médica urgente, pois isso pode representar um risco à vida.
Os principais tratamentos recomendados para a urticária são:
1. Pomada de calamina: A calamina é uma pomada que possui óxido de zinco e outros componentes e é bastante eficiente para aliviar a coceira na pele, especialmente após queimaduras solares. Essa pomada deve ser usada sob orientação médica, pois alivia apenas a coceira superficial e não trata a causa da urticária.
Existem algumas opções do mercado, como o Ducilamina, que podem ser usadas por adultos e crianças. Outros produtos, como Calamyn, Solardril e Caladryl, são indicados para maiores de 2 anos, já que têm cânfora na composição, que é contraindicado para os menores. O médico pode aconselhar sobre outras pomadas apropriadas.
2. Comprimidos antialérgicos: Os médicos costumam prescrever comprimidos antialérgicos, como anti-histamínicos e corticoides. Esses medicamentos ajudam a minimizar os sintomas como coceira e inchaço na pele.
Os anti-histamínicos são mais usados tanto para a urticária aguda quanto para a crônica. Os corticoides costumam ser indicados nas situações mais graves, como urticária de pressão ou urticária crônica. Há casos em que o médico opta por uma combinação desses medicamentos.
3. Injeção de omalizumabe: Este tipo de injeção é direcionado para a urticária crônica, quando os antialérgicos não dão conta dos sintomas. O omalizumabe é um anticorpo que reduz a reação do sistema imunológico, aliviando a urticária.
A aplicação é feita sob a pele, sempre com acompanhamento médico. Normalmente, é recomendada para adultos e adolescentes acima de 12 anos. O médico vai explicar como funciona o uso desse remédio.
4. Caneta de adrenalina: Essa injeção é crucial em casos de urticária com sintomas graves, como inchaço nos lábios ou dificuldades para respirar. A caneta deve ser usada imediatamente quando surgem esses sinais, pois eles podem ser perigosos.
O médico prescreve essa caneta para pessoas propensas a reações alérgicas severas. É fundamental que o paciente saiba identificar os sintomas que necessitam do uso do medicamento e, após a aplicação, procure um hospital imediatamente.
5. Injeção de corticoide: Em casos extremos de urticária, como angioedema, os médicos podem usar injeções de corticoide. Estas são aplicadas em hospitais e servem para tratar rapidamente sintomas que podem colocar a vida em risco.
A administração deste medicamento deve ser feita por enfermeiros e é sempre acompanhada de outros remédios, como a adrenalina. A orientação médica é fundamental.
6. Tratamentos caseiros: Algumas soluções caseiras, como banhos de imersão com aveia e alfazema ou compressas de chá de camomila, podem ajudar a aliviar a coceira. Esses métodos podem ser usados como complemento ao tratamento médico, especialmente em casos leves.
É importante lembrar que esses remédios caseiros não substituem os medicamentos prescritos pelo médico. Eles servem apenas para ajudar a amenizar os sintomas de forma mais rápida. Várias opções de remédios caseiros são recomendadas, mas sempre com cautela e com a supervisão do profissional de saúde.
Na hora de lidar com a urticária, sempre procure um médico para que ele indique o melhor caminho. A automedicação pode trazer riscos e complicações. Além disso, a identificação e a prevenção dos gatilhos são fundamentais para evitar novos episódios. O cuidado com a saúde é sempre a prioridade.