O sistema nervoso autônomo (SNA) é uma parte do nosso corpo que cuida de funções que não controlamos, como o trabalho do coração, a eliminação de urina e o funcionamento do intestino. Isso acontece através de nervos que fazem a conexão com o sistema nervoso central.
As funções do SNA são fundamentais. Ele controla a frequência cardíaca, regula a pressão arterial, modula o fluxo de ar que respiramos, mantém a temperatura do corpo estável e coordena a digestão. Além disso, ele também ajuda a regular a secreção de glândulas e a eliminação de urina e fezes.
Quando o SNA não está funcionando direito, isso pode ser um sinal de problemas de saúde. Distúrbios podem estar ligados a doenças como diabetes descontrolada, ansiedade ou até mesmo a presença de tumores. É sempre bom ficar atento às reações do corpo, já que tudo isso pode indicar algo mais sério.
Se você notar alguma alteração no funcionamento do seu corpo, é essencial procurar um médico. Um neurologista ou clínico geral pode ajudar a identificar a causa dos sintomas e sugerir o tratamento mais adequado para o seu caso. Muitas vezes, exames de sangue para verificar níveis de glicose ou vitamina B12, além de uma tomografia, podem ser recomendados pelo médico.
Falando das principais funções do sistema nervoso autônomo, podemos destacar: manter o equilíbrio energético do corpo, regular a pressão arterial, controlar a ventilação pulmonar e a temperatura corporal, e ainda estimular ou parar a secreção de glândulas. Ele também coordena a digestão e controla a eliminação de urina e os movimentos do intestino.
Basicamente, o SNA atua em quase todos os órgãos do corpo, ajudando a manter tudo em ordem e funcionando bem. Vamos entender um pouco mais sobre as divisões que existem dentro do sistema nervoso autônomo.
O SNA se divide, principalmente, em duas partes: o sistema nervoso simpático e o parassimpático. O sistema nervoso simpático é ativado em situações de estresse, levando o corpo a um estado conhecido como “luta ou fuga”. Isso aumenta a frequência cardíaca, a pressão arterial e a dilatação das pupilas. Simplificando, é o que acontece quando estamos em perigo ou sentimos medo.
Por outro lado, o sistema nervoso parassimpático é o que dá o “freio” no corpo. Ele atua quando estamos relaxados e ajuda no processo de digestão. Quando essa parte é ativada, a frequência cardíaca e a pressão arterial diminuem, além de aumentar os movimentos do intestino e ajudar na eliminação de urina.
Um jeito fácil de lembrar a diferença é pensar que o simpático acelera tudo e o parassimpático desacelera. As duas partes trabalham em parceria para manter o corpo equilibrado de acordo com as situações que enfrentamos no dia a dia.
Existem várias doenças que podem afetar o funcionamento do sistema nervoso autônomo. Alguns problemas mais comuns incluem transtornos de ansiedade, diabetes não controlada e lesões na coluna. Além disso, algumas síndromes e doenças sérias, como a síndrome de Guillain-Barré ou a Doença de Parkinson, também podem impactar a saúde do SNA, levando a problemas como a disautonomia.
A disautonomia é quando o sistema nervoso autônomo não funciona como deveria, causando uma série de sintomas desconfortáveis. A atenção à saúde deve ser sempre uma prioridade, por isso, se você estiver passando por algum problema, não hesite em procurar ajuda médica.
Além do SNA, o sistema nervoso também conta com o sistema nervoso somático. Enquanto o SNA cuida das funções involuntárias, o somático é responsável por esses movimentos que controlamos deliberadamente, como mover os braços ou as pernas, e nosso sentido de percepção.
Quando surge uma suspeita de problemas relacionados ao sistema nervoso autônomo, a melhor pedida é consultar um neurologista. O profissional vai fazer uma avaliação completa e decidir se são necessários alguns exames para entender melhor o que está acontecendo.
Se você está sentindo algo fora do normal, não deixe pra depois. A saúde vem em primeiro lugar, então procurar um médico é sempre a melhor decisão. Afinal, cuidar do corpo é um investimento na sua qualidade de vida.