A pancreatite aguda é quando o pâncreas fica inflamado de repente, causando uma série de sintomas. Os mais comuns são dor intensa na parte alta da barriga, que aparece do nada, além de inchaço e desconforto abdominal. O paciente também pode ter suor excessivo, enjoo e vômitos, perda de apetite e diarreia.
Esse problema pode aparecer principalmente por causa do consumo excessivo de álcool ou pela formação de pedras na vesícula. É uma situação que requer atenção, pois pode se tornar uma emergência médica. Ao sentir esses sintomas, é fundamental ir rapidamente a um pronto-socorro.
Os médicos especialistas que cuidam desse tipo de situação são os gastroenterologistas. Eles costumam trabalhar em conjunto com outros profissionais de saúde para realizar um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado.
Uma vez que a pancreatite aguda ocorre, é preciso procurar atendimento médico. Quanto mais cedo o tratamento se iniciar, melhor será a recuperação. Quanto mais tempo se passa, mais complicações graves podem surgir. Isso pode incluir abscesso ou necrose no pâncreas, que é a morte de células nessa região, além de problemas sérios de coagulação e falência de órgãos.
Os sintomas indicativos de pancreatite aguda costumam ser bem evidentes. Os principais sinais são:
1. Dor intensa e repentina na parte superior direita da barriga.
2. Essa dor pode se espalhar para as costas.
3. O abdômen pode ficar inchado.
4. Náuseas e vômitos, além de perda de apetite.
5. Febre acima de 38ºC.
6. Dificuldade para digerir os alimentos ou diarreia.
Em algumas situações, a pele e os olhos podem ficar amarelados, e o paciente pode suar muito. Assim que notar esses sinais, não hesite em buscar a emergência médica logo. Isso é essencial para evitar complicações mais graves.
A pancreatite aguda é uma condição que pode causar morte se não for tratada a tempo. Por essa razão, é importante identificar os sintomas e buscar ajuda médica. O tratamento precisa ser iniciado rapidamente e é geralmente feito em ambiente hospitalar.
O diagnóstico da pancreatite é feito por médicos especialistas. Eles analisam os sintomas do paciente, o histórico de saúde e realizam exames físicos. Exames laboratoriais para checar as enzimas do pâncreas, triglicerídeos e cálcio, além de testes da função hepática, podem ser solicitados.
Exames de imagem, como ultrassonografias e tomografias, também ajudam os médicos a avaliar a condição do pâncreas e a identificar a causa das dores. Entre as causas mais comuns da pancreatite aguda, podemos encontrar:
1. Presença de pedras na vesícula.
2. Consumo excessivo de álcool.
3. Altos níveis de triglicerídeos.
4. Traumas no pâncreas ou malformações do órgão.
5. Infecções, como caxumba ou sarampo.
6. Doenças autoimunes.
Medicamentos, como alguns anti-hipertensivos e diuréticos, também podem ser responsáveis pela pancreatite. Por isso, é importante informar ao médico sobre todos os remédios que você usa.
O tratamento para a pancreatite aguda sempre deve ser orientado por um gastroenterologista. Ao ser internado, o paciente geralmente começa um tratamento bastante rigoroso.
Um dos primeiros passos é o jejum. Isso ajuda a diminuir a atividade do pâncreas. Esse jejum é importante e pode aliviar a dor em até 80% dos casos. Na maioria das vezes, ele é mantido até que os sintomas, como dor e náuseas, melhorem. Em situações mais graves, o paciente pode até receber alimentação através de uma sonda.
Outra intervenção importante é a aplicação de soro na veia. O soro é essencial para manter o corpo hidratado durante o tratamento. Quando a pessoa é internada, o soro fisiológico ou ringer lactato é administrado para garantir que tudo funcione bem.
O uso de medicamentos se torna essencial também. O médico pode prescrever analgésicos, como paracetamol e tramadol, além de antibióticos para evitar infecções. Muitas vezes, esses remédios continuam mesmo após a alta hospitalar.
Em casos mais críticos, pode ser necessária uma cirurgia para remover pedras da vesícula ou até parte do pâncreas. Se parte do pâncreas for retirada, o paciente pode desenvolver diabetes, já que o órgão é responsável pela produção de insulina.
Quanto à alimentação, após alguns dias de jejum, é importante introduzir os alimentos de forma gradual. Nos primeiros dias, o paciente deve optar por alimentos leves, como:
1. Carboidratos e proteínas magras.
2. Frutas, legumes e vegetais.
3. Hidratação com água, chás ou água de coco.
Um ponto crucial é evitar alimentos gordurosos, como frituras e doces, pois eles exigem um esforço do pâncreas para serem digeridos. Durante o tratamento, o pâncreas precisa de descanso para se recuperar bem.
Seguir uma dieta adequada é fundamental para a recuperação e para prevenir novas crises. Com essas informações e cuidados, o paciente pode ter uma recuperação mais tranquila e voltar à sua rotina normalmente.