A foliculite no couro cabeludo é uma inflamação nos folículos capilares. Isso pode gerar sintomas como bolinhas vermelhas, espinhas na raiz do cabelo, coceira, dor, feridas com crostas ou pus, e até queda de cabelo.
Essa condição geralmente acontece devido a infecções causadas por bactérias, fungos, vírus ou ácaros. Também pode surgir por problemas autoimunes. É mais comum em quem usa perucas, bonés ou chapéus com frequência.
O tratamento para a foliculite deve ser feito com a orientação de um dermatologista. O tratamento varia conforme a causa da doença e pode incluir remédios antibióticos, antifúngicos, retinoides ou, em casos mais graves, até cirurgia.
Os sinais de foliculite incluem bolinhas vermelhas no couro cabeludo, espinhas com pontas brancas, coceira forte, dor, formação de feridas por conta da coceira, e crostas ou pus que podem sangrar. Dependendo do tipo, também pode haver queda de cabelo, que pode ser permanente.
Se você notar esses sintomas, é importante procurar um dermatologista. O especialista poderá identificar a causa e o tipo de foliculite, e assim, iniciar o tratamento mais apropriado.
Para confirmar o diagnóstico, o dermatologista avalia os sinais, o histórico de saúde e faz um exame físico. Se houver necessidade, ele pode solicitar exames complementares, como um teste de KOH para verificar a infecção fúngica.
A foliculite pode ser desencadeada por infecções de fungos, bactérias, vírus ou alterações autoimunes. Essa inflamação afeta os folículos, onde nascem os pelos. Algumas situações aumentam o risco de ter foliculite, como:
- Uso frequente de perucas, bonés ou chapéus;
- Cortar cabelo ou coçar o couro cabeludo muitas vezes;
- Fazer tranças ou "rabos de cavalo" muito apertados;
- Ter o sistema imunológico fraco;
- Usar produtos que obstruem os folículos;
- Usar antibióticos ou corticoides por muito tempo;
- Mergulhar em piscinas ou banheiras mal higienizadas.
Outros problemas como dermatite, eczema, psoríase ou acne também podem aumentar as chances de ter foliculite.
Existem diferentes tipos de foliculite no couro cabeludo. Vamos conhecer alguns deles:
- Foliculite infecciosa: Causada por micro-organismos como:
- Foliculite bacteriana: causada por bactérias, como a Cutibacterium acnes;
- Foliculite fúngica: causada por fungos como Malassezia ou Trichophyton;
- Foliculite parasitária: causada por ácaros;
- Foliculite viral: causada por vírus, como herpes.
Dependendo do micro-organismo, a foliculite pode ser superficial ou profunda. A pessoa pode ter nódulos ou abscessos e até febre.
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Foliculite não infecciosa: Não se espalha para outras pessoas. Exemplo:
- Foliculite decalvante: inflamação e destruição dos folículos, muitas vezes relacionada à bactéria Staphylococcus aureus;
- Foliculite dissecante: causada por inflamações, podendo levar à queda de cabelo.
- Perifoliculite: É a inflamação ao redor do folículo capilar, mais comum em homens jovens, e pode gerar cistos e abscessos, além de causar cicatrizes.
O tratamento da foliculite varia conforme a avaliação médica e pode incluir:
- Sabonete antibacteriano, se estiver na linha do cabelo;
- Shampoo anticaspa, como os que têm cetoconazol;
- Antibióticos em pomadas ou comprimidos;
- Pomadas corticoides, como a betametasona;
- Antifúngicos na forma de pomadas ou comprimidos;
- Retinoides, em alguns casos mais graves.
Em alguns casos, o dermatologista pode precisar drenar abscessos. É importante também considerar remédios caseiros, como compressas mornas nas áreas afetadas, que ajudam a aliviar os sintomas e drenar o pus.
Para prevenir a foliculite, algumas dicas são:
- Lavar os cabelos diariamente, especialmente após atividades que causem suor;
- Evitar o uso constante de chapéus ou bonés;
- Não puxar os cabelos ao fazer penteados apertados;
- Evitar dormir com o cabelo molhado ou preso;
- Não raspar o cabelo com lâminas muito curtas;
- Não compartilhar toalhas ou pentes;
- Tomar cuidado com produtos que são aplicados na raiz do cabelo;
- Evitar frequentar piscinas ou banheiras mal tratadas.
Se surgirem os sintomas, é essencial não coçar as lesões nem tocá-las. Essas medidas ajudam a evitar que o problema piore. Portanto, cuidar do couro cabeludo é fundamental tanto para a saúde capilar quanto para a aparência.