A espondilite anquilosante é uma doença que causa inflamação na coluna e nas grandes articulações, como as do quadril, ombros e joelhos. Os sintomas mais comuns são dor nas costas, rigidez na coluna e dificuldade de movimento. A dor geralmente melhora com atividade física, mas piora durante o descanso.
Geralmente, a doença começa nas articulações do quadril ou do ombro e, com o tempo, se agrava, podendo afetar todas as vértebras da coluna. A espondilite anquilosante é também conhecida como espondiloartrite axial radiográfica.
O tratamento deve ser orientado por um reumatologista ou ortopedista. O médico pode prescrever remédios, como anti-inflamatórios e analgésicos, além de tratamentos com fisioterapia e, em casos severos, cirurgia.
Os principais sintomas da espondilite anquilosante incluem: dor lombar que melhora quando a pessoa se exercita e piora ao ficar parada; rigidez pela manhã, dificultando movimentos; dor nas nádegas e parte de trás das pernas; e dificuldade em respirar profundamente. Além disso, algumas pessoas podem sentir dormência ou formigamento nos braços e pernas, curvatura das costas e dor em outras articulações.
Com o tempo, os sintomas vão se agravando e se tornando mais comuns. O não tratamento pode levar a complicações, como fasciíte plantar, que causa dor no pé, e uveíte, que é uma inflamação nos olhos.
Para confirmar o diagnóstico, o médico fará um exame físico, avaliará os sintomas e o histórico de saúde do paciente. Exames de imagem, como raio-X ou ressonância magnética, podem ser solicitados para verificar a articulação sacroilíaca e a coluna vertebral. Exames de sangue também são comuns, incluindo teste para o gene HLA-B27, que está relacionado à doença.
A causa exata da espondilite anquilosante ainda não é totalmente compreendida, mas uma mutação no gene HLA-B27 parece ser um fator. Não é todo mundo que tem essa mutação que vai desenvolver a doença. Alguns fatores de risco são idade abaixo de 40 anos, histórico familiar da condição e ser homem.
Além disso, doenças como colite ulcerativa, psoríase e doença de Crohn podem aumentar o risco de espondilite anquilosante.
O tratamento varia conforme os sintomas e a gravidade da doença. A prática de exercícios físicos, como natação, pilates e hidroginástica, é fundamental para manter as articulações em movimento e aliviar os sintomas. Isso deve ser feito sob supervisão de um profissional de educação física para evitar lesões.
A fisioterapia também é uma parte importante do tratamento, com exercícios para alongar e fortalecer os músculos das costas e do abdômen. O objetivo é melhorar a movimentação, a flexibilidade e corrigir a postura, ajudando a aliviar a dor.
Os medicamentos recomendados incluem anti-inflamatórios, analgésicos e, em casos mais graves, medicamentos biológicos e imunossupressores. O uso de medicamentos é importante para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
A cirurgia é considerada uma opção apenas em casos mais severos, quando o paciente tem dificuldade em realizar atividades do dia a dia. O médico pode recomendar a cirurgia para corrigir problemas e melhorar a amplitude de movimento.
As complicações da espondilite anquilosante incluem uveíte, que inflama os olhos, fraturas na coluna, fibrose pulmonar, síndrome da cauda equina (que afeta a parte inferior da coluna) e problemas cardiovasculares. Por isso, é fundamental seguir o tratamento médico para evitar esses problemas.
Se você está sentindo algum desses sintomas, é importante procurar um médico para uma avaliação. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar a doença e melhorar sua qualidade de vida.