A dor crônica é aquele problema chato que não larga do pé. Se passa de três meses ou continua mesmo depois de uma lesão ter sarado, já pode considerar que o babado é sério.
O rolê fica complicado porque essa dor pode travar os movimentos, estressar e atrapalhar a qualidade de vida.
Quem sente essa dor pode acabar ficando meio morgado, evitando sair ou fazer o que gosta. Isso pode deixar a pessoa bolada, criando um ciclo de tristeza e afastamento.
O perrengue não é só pra quem sente, mas também para a família e amigos, que acabam vendo tudo de perto.
A origem da dor crônica pode ser várias paradas: lesão, doença ou até sem motivo aparente. Exemplos são artrite reumatoide, fibromialgia, fraturas, hérnia de disco e até câncer.
Quando não tem uma causa definida, a coisa fica ainda mais cabulosa e frustrante.
O tratamento é variado e depende da dor. O médico pode receitar remédios, fisioterapia, infiltrações e, em casos extremos, até cirurgia. Tudo depende do grau do aperreio.
Sintomas da dor crônica
A maior pista é a dor que não vai embora. Mas não para por aí! Os sintomas variam e incluem:
- Queimação ou formigamento
- Dor que pulsa ou lateja
- Sensção de agulhadas ou choques
- Fraqueza nos braços ou pernas
- Mudanças na sensibilidade da pele
- Dor que some e volta ou que fica direto
Não bastasse isso, a dor crônica pode bagunçar o sono e acabar com a disposição no trampo. No final das contas, pode gerar ansiedade e depressão, deixando tudo ainda mais complicado.
Como descobrir se é dor crônica
Quem entende do assunto é o clínico da dor. Ele manda aquele interrogatório esperto, perguntando sobre o começo do sofrimento, intensidade e tipo da dor. Se teve alguma lesão ou cirurgia, isso também entra na conversa.
Depois do papo, o médico faz uns testes para ver a força muscular, flexibilidade e movimentos. Ainda pode conferir se a pele tem alguma mudança estranha, tipo temperatura diferente ou alteração na pressão arterial.
O que pode causar a dor crônica
Esse tipo de dor pode vir de várias fontes. Aí vão algumas:
- Queimaduras, fraturas e cirurgias
- Artrite reumatoide e fibromialgia
- Problemas nervosos como neuropatia diabética e neuralgia
- Estreitamento do canal medular
- Síndrome do túnel do carpo
- Infecções e contrações musculares
Tumores, sejam benignos ou não, também podem trazer dor crônica. Além disso, sequelas de AVC podem resultar nesse problema. Ou seja, o barraco é grande!
Tipos de dor crônica
1. Dor nociceptiva ou somática
Essa é aquela dor de inflamação ou lesão nos tecidos. Enquanto o problema não é resolvido, a dor não dá sossego. Pode ser uma dor pulsante e atingir articulações, músculos e pele.
2. Dor neuropática
Aqui, o problema é nos nervos. A pessoa sente queimação, formigamento e uma sensação bem estranha, tipo um choque.
3. Dor radicular
Essa dor é causada por nervos comprimidos na coluna. Resultado? Formigamento, dor irradiando para braços e pernas e até fraqueza muscular.
4. Dor mista ou inespecífica
A mistura da dor nociceptiva com a neuropática. É aquele rolê que ninguém quer participar, pois vem em forma de dor latejante ou agulhadas.
5. Dor visceral
Aparece nos órgãos quando os nervos são irritados. Pode vir acompanhada de enjoo e suor excessivo. Um perrengue!
6. Dor psicogênica
Estresse e depressão podem trazer dor também. Nesse caso, o sofrimento pode causar dores musculares, dor de cabeça e até insônia.
Como tratar a dor crônica
1. Remédios
O médico pode receitar desde paracetamol até opioides fortes, dependendo da treta. Cada caso pede um tipo de remédio.
2. Injeções
Para aliviar a dor, pode rolar infiltrações de anestésicos e corticoides direto no ponto do aperreio.
3. Fisioterapia
Se a dor está limitando os movimentos, a fisioterapia entra em ação para devolver a mobilidade com exercícios e outras técnicas.
4. Neuromodulação
Esse método usa impulsos elétricos para regular o funcionamento dos nervos, ajudando a aliviar a dor neuropática.
5. Terapias alternativas
Aqui entra de tudo um pouco: acupuntura, massagens e até terapia cognitiva. Tudo que ajuda a aliviar a dor e a tensão vale a pena.
6. Cirurgia
Se a dor não dá trégua e nada resolve, a cirurgia pode ser a saída. Dependendo do caso, pode ser preciso corrigir alguma estrutura ou implantar dispositivos para aliviar o incômodo.
A ideia é que, conforme a dor melhora, dê para reduzir os remédios e seguir com terapias alternativas. O segredo é não deixar a dor tomar conta e seguir firmeza no tratamento. Na moral, cuidar da saúde nunca é migué, é questão de bem-estar!