O anlodipino é um remédio usado para tratar a pressão alta e a angina de peito, que é a dor no peito causada pela falta de sangue nas artérias do coração. Ele ajuda a relaxar os vasos sanguíneos, o que facilita a circulação do sangue, diminuindo a pressão arterial.
Esse medicamento é da classe conhecida como bloqueadores dos canais de cálcio. O anlodipino age reduzindo o esforço que o coração faz para bombear sangue, o que é muito importante para pessoas com problemas cardíacos.
Ele está disponível em comprimidos de 5 mg e 10 mg, e pode ser encontrado sob diferentes marcas, como Pressat, Amlodil, Anlo e Cordarex. É fundamental que o uso seja feito com orientação de um cardiologista, que saberá a melhor forma de incluir esse tratamento no plano de saúde do paciente.
Em termos de sua ação, o anlodipino promove o relaxamento das artérias e, assim, contribui para uma melhor circulação sanguínea. O ideal é que o uso do remédio ocorra diariamente, sempre conforme a recomendação médica.
O anlodipino é indicado principalmente para:
– Tratamento da pressão alta, que é considerada acima de 140 por 90 mmHg;
– Angina de peito, que é a dor no peito gerada pela redução do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias;
– Insuficiência coronariana crônica estável.
Além de ser utilizado sozinho, o anlodipino pode ser associado a outros medicamentos para potencializar seus efeitos, como olmesartana, valsartana, bisoprolol ou ramipril, até mesmo diuréticos, oferecendo uma solução mais eficiente para a pressão alta.
Vale ressaltar que o anlodipino não é diurético, mas sim um anti-hipertensivo, ou seja, sua função não é eliminar líquidos do corpo, mas sim melhorar a saúde cardiovascular ao relaxar os vasos sanguíneos e proteger o coração.
Ele deve ser ingerido por via oral, preferencialmente com um copo de água. Não tem restrições em relação à alimentação, podendo ser tomado com ou sem refeições.
Para iniciar o tratamento, a dose recomendada de anlodipino é de 5 mg uma vez por dia. Se a resposta ao tratamento não for satisfatória, o médico pode aumentar a dose para 10 mg diárias. Assim, o ajuste é feito de acordo com a resposta do paciente ao medicamento.
Se for necessário combinar o anlodipino com outros remédios, as opções incluem comprimidos que já vêm com a associação de medicamentos, como valsartana e anlodipino, que estão disponíveis em diferentes quantidades.
É importante seguir sempre as indicações do cardiologista na hora de tomar medicações associadas, pois cada casal de medicamentos tem sua própria dosagem e forma de agir.
Os efeitos colaterais do anlodipino podem incluir inchaço nos pés ou tornozelos, dores musculares, sonolência, e até sensação de calor no rosto. Outros possíveis efeitos negativos incluem náuseas, dor abdominal e prisão de ventre.
Embora mais raro, algumas pessoas podem perceber batimentos cardíacos acelerados, zumbido nos ouvidos e até reações alérgicas. Por isso, cada paciente deve ficar muito atento ao que acontece no seu corpo após iniciar o tratamento.
É importante mencionar que o anlodipino não é um remédio para emagrecimento. Contudo, ele pode levar a uma diminuição do apetite em algumas pessoas. Isso acaba gerando uma redução na quantidade de alimentos ingeridos, o que, em certas situações, pode levar à perda de peso.
O tratamento para hipertensão muitas vezes envolve também a adoção de uma dieta saudável e a prática de exercícios físicos, ajudando assim a controlar melhor a pressão arterial e, consequentemente, promovendo uma saúde melhor.
O uso de anlodipino tem suas contraindicações. Ele não deve ser administrado em crianças nem em pessoas com insuficiência cardíaca ou problemas graves no fígado. Se a pessoa tem alergia ao anlodipino ou a outros medicamentos do mesmo grupo, como o nifedipino, também não deve usar.
Durante a gravidez ou amamentação, o uso do anlodipino só é indicado após avaliação cuidadosa, onde o médico pondera os riscos e os benefícios para a mãe e o bebê.
Por fim, é essencial que qualquer alteração na medicação ou no tratamento seja discutida com um cardiologista, já que a saúde do coração é crucial e cada pessoa apresenta uma resposta diferente. Cuidar da pressão arterial é uma parte importante da saúde e merece atenção constante.