O tratamento do câncer de mama pode ser feito de várias formas. As principais opções incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal, imunoterapia e terapia alvo. A escolha do tratamento depende do tipo de tumor, seu estágio, tamanho, presença de metástases, perfil molecular e a saúde geral da paciente.
É fundamental que a paciente tenha acompanhamento de um mastologista, cirurgião oncológico ou oncologista. Esses profissionais também podem sugerir acompanhamento nutricional, fisioterapia e terapias de suporte, que ajudam a reduzir os efeitos colaterais do tratamento.
Quando o câncer de mama é detectado no início, as chances de cura são muito maiores. Por isso, é super importante fazer o rastreio anual, especialmente a partir dos 40 anos. Realizar exames regularmente pode salvar vidas.
O câncer de mama pode ser tratado de diferentes formas. Veja agora os principais tratamentos disponíveis:
1. Ressecção segmentar
Essa cirurgia remove o tumor e parte do tecido saudável ao redor. É indicada para tumores pequenos, geralmente nos estágios iniciais. Após essa cirurgia, pode ser recomendado radioterapia ou terapia hormonal, dependendo do tumor.
2. Mastectomia
É a cirurgia que retira uma parte ou toda a mama. Normalmente feita para tumores maiores ou em casos específicos, como câncer inflamatório. Durante a cirurgia, o médico pode fazer a biópsia dos linfonodos ou até removê-los.
3. Radioterapia intraoperatória
Nesta abordagem, a radioterapia é aplicada diretamente na área onde estava o tumor, durante a cirurgia. É uma opção para tumores menores, geralmente abaixo de 2 cm, ajudando a eliminar células tumorais que possam ter permanecido.
4. Radioterapia convencional
Aqui, a radioterapia é aplicada usando uma máquina externa, direcionando feixes de radiação para a mama e linfonodos. Geralmente, o tratamento ocorre diariamente, durante duas a quatro semanas, podendo causar efeitos como sensibilidade na pele e cansaço.
5. Braquiterapia
Esse tratamento envolve colocar sementes radioativas dentro ou perto do tumor, ajudando a combatê-lo. É uma opção válida para tumores em estágios iniciais, como o carcinoma ductal in situ.
6. Quimioterapia
A quimioterapia utiliza medicamentos que agem nas células cancerígenas. Pode ser realizada antes ou depois da cirurgia, com a finalidade de diminuir o tamanho do tumor ou eliminar células que possam ter ficado. É usada também em casos de metástases.
7. Terapia alvo
Os tratamentos alvo usam medicamentos que ajudam o sistema imunológico a reconhecer as células cancerosas. Esses medicamentos variam conforme o perfil molecular do câncer e ajudam a focar no tumor, reduzindo os efeitos em células normais.
8. Imunoterapia
A imunoterapia busca intensificar a resposta do sistema imunológico contra o câncer, podendo levar à diminuição do tumor ou à desaceleração do seu crescimento. O pembrolizumabe é um exemplo de imunoterápico usado neste contexto.
9. Terapia hormonal
Quando o câncer tem receptores para estrogênio e/ou progesterona, a terapia hormonal é indicada. Ela blocka esses hormônios, que promovem o crescimento do tumor. Remédios como tamoxifeno e anastrozol são comuns nesse tratamento.
10. Terapia suporte
É fundamental para aliviar os efeitos colaterais dos tratamentos, como dor, náuseas e infecções. Médicos podem recomendar analgésicos, antieméticos ou antibióticos, dependendo das necessidades da paciente.
11. Fisioterapia
A fisioterapia é importante, especialmente após a remoção de linfonodos, ajudando a tratar o linfedema (inchaço) que pode ocorrer. Além disso, contribui para a recuperação e melhora a mobilidade da paciente.
12. Psicoterapia
Esse suporte psicológico é essencial, ajudando as pacientes a lidarem melhor com a doença e a reduzirem a ansiedade. A psicoterapia fornece um espaço para entender a situação e aceitar o tratamento.
13. Acompanhamento nutricional
A nutrição adequada pode ajudar a manter a saúde durante o tratamento. Um nutricionista pode orientar sobre uma alimentação balanceada, evitando alimentos crus e focando em opções saudáveis.
14. Cuidados paliativos
Esses cuidados são indicados quando a cura não é mais possível. O foco é a qualidade de vida da paciente, controlando a dor e outros sintomas.
15. Crioablação do câncer de mama
Esse tratamento é experimental e envolve o congelamento do tumor para eliminar as células cancerosas. Embora promissor, ele não substitui os tratamentos tradicionais e ainda requer mais estudos.
Chances de cura
As chances de cura do câncer de mama são altas, especialmente acima de 95%, quando o diagnóstico é feito cedo e o tratamento é iniciado rapidamente. Autoexames e mamografias ajudam na detecção precoce e, consequentemente, aumentam as chances de sucesso.
Dicas finais:
Fazer o autoexame e a mamografia anualmente a partir dos 40 anos pode realmente fazer a diferença. Não esqueça de conversar com o médico sobre os exames e tratamentos adequados para o seu caso.
Realizar exames de rotina e manter um bom apoio profissional são passos importantes na luta contra essa doença que, quando detectada cedo, pode ter um tratamento bem-sucedido.