No último sábado, dia 22, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um discurso durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC). O evento contou com a presença de diversos líderes internacionais que compartilham ideias semelhantes às dele. Entre os convidados, estavam o presidente da Argentina, Javier Milei, e o deputado federal brasileiro Eduardo Bolsonaro, que é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
No início de sua fala, Trump destacou a importância da presença desses líderes e pediu que eles se levantassem para serem reconhecidos pelo público. Ele elogiou Javier Milei, dizendo que estava muito orgulhoso de seu trabalho na Argentina. Em relação a Eduardo Bolsonaro, Trump o chamou de amigo, brincou mencionando sua família e enviou cumprimentos para o pai de Eduardo.
Além de Milei e Bolsonaro, Trump também saudou outros líderes, como o presidente da Polônia, Andrzej Duda, que recebeu um reconhecimento especial pelo apoio popular que teve. Ele mencionou também o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, e o britânico Nigel Farage.
No discurso, Trump abordou diversas questões internacionais. Ele se comprometeu a ajudar a resolver o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, destacando a gravidade da situação. Além disso, lamentou um ataque recente a Israel, afirmando que isso não teria ocorrido sob sua presidência, e expressou seu desejo de ser lembrado como um pacificador.
O ex-presidente falou sobre o que chamou de “grande libertação da América”, referindo-se a uma vitória que acredita ter alcançado ao retomar o controle do país. Ele argumentou que seu partido teve sucesso nas eleições, mencionando que eles venceram em 85% das regiões dos Estados Unidos e obtiveram milhões de votos a mais no total.
Trump fez duras críticas ao governo do atual presidente Joe Biden, a quem descreveu como “o pior presidente da história do país”. Ele acusou Biden de permitir uma invasão na fronteira com o México e de causar inflação e dificuldades econômicas.
Durante sua fala, Trump também anunciou várias medidas que planeja tomar em um hipotético novo mandato. Ele se comprometeu a restringir a cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais, argumentando que a regra deveria ter sido aplicada apenas para os filhos de escravos após a Guerra Civil. Além disso, anunciou a intenção de realizar a “maior operação de deportação da história” e de classificar gangues como MS-13 e Tren de Aragua como grupos terroristas.
Trump também falou sobre questões sociais e declarou que eliminou programas relacionados à diversidade e inclusão no governo federal, afirmando que notificou a extinção de cargos nessas áreas. Sobre gênero, reafirmou que o governo reconhece apenas dois gêneros, limitando a participação de homens em esportes femininos e condenando tratamentos para jovens em transição de gênero.
No que diz respeito à economia, Trump anunciou um conjunto de ações para lidar com a inflação que, segundo ele, foi agravada pelas políticas de Biden. Ele revelou que pretende retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris e impor tarifas sobre produtos importados, destacando sua preferência por tarifas como uma ferramenta econômica importante.
Ao final do discurso, Trump citou o heroísmo de um famoso comandante naval, prometendo continuar lutando por um futuro melhor. Ele concluiu prometendo que, juntos, todos trabalhariam duro e lutariam para alcançar vitórias.