As embaixadas dos Estados Unidos receberam novas orientações para que seus fornecedores locais sigam uma política do governo anterior, liderado por Donald Trump. Essa política tem como objetivo acabar com iniciativas de “diversidade” e ações afirmativas nos contratos federais. Essa informação foi divulgada em um comunicado na última quinta-feira.
A Embaixada dos EUA na Espanha já começou a compartilhar essas diretrizes com seus fornecedores. Essas mudanças fazem parte de uma ordem executiva assinada por Trump logo no início de seu segundo mandato, em 20 de janeiro.
As novas orientações exigem que as embaixadas desmantlem programas voltados para a diversidade e inclusão. Esses programas abrangem diversas iniciativas, como treinamentos para combater preconceitos e financiamentos para agricultores e proprietários de imóveis que pertencem a grupos que são normalmente subrepresentados.
Trump argumentou que esses programas representam uma forma de discriminação e defendeu que as contratações devem ser feitas apenas com base no mérito. Ele ainda determinou que os funcionários que trabalham em áreas de diversidade, equidade e inclusão sejam colocados em licença remunerada e, em seguida, demitidos.
Além disso, as embaixadas precisam assegurar que seus contratos não promovam diversidade, equidade e inclusão, seguindo assim as leis federais que proíbem a discriminação. Fornecedores locais são obrigados a assinar um documento confirmando que estão em conformidade com essas leis. Caso não apresentem as informações necessárias, eles podem enfrentar a suspensão de pagamentos.
Na Espanha, essa nova política foi criticada pelo Ministério do Trabalho, que a considera uma violação das leis nacionais. Vale destacar que, desde o ano passado, empresas com mais de 50 funcionários na Espanha devem implementar planos para promover a inclusão de pessoas LGBT.