Recentemente, a Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia criminal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que, somando os pedidos de prisão, totaliza 43 anos. Essa situação levanta questões sobre a credibilidade dessa denúncia, especialmente se compararmos com como tribunais de países como Alemanha ou Suíça lidariam com casos semelhantes. É válido refletir se esses tribunais aceitariam essa denúncia, ou se a considerariam sem fundamento e a arquivariam imediatamente por falta de provas concretas.
Atualmente, o governo brasileiro implantou uma visão que envolve acreditar que a administração anterior, de Bolsonaro, teria tentado realizar um golpe, mesmo que não tenha conseguido. As provas que sustentam essa alegação são questionáveis e têm sido tratadas como verdades absolutas, criando um cenário em que a crença se assemelha a uma religião. Um paralelo histórico é traçado com a Idade Média, onde a Igreja apresentava objetos considerados sagrados como evidências sem substância.
Nos últimos dois anos, a Polícia Federal tem sido criticada por afirmar uma série de informações sem proporcionar comprovações concretas. Muitas vezes, a mídia reproduz esses relatos sem a devida checagem, levando a crer que as declarações de policiais se tornam provas irrefutáveis para a PGR. Esse processo tem gerado um fluxo contínuo de informações que dificultam a análise crítica do que é acusado.
Ao ouvir as alegações, muitos cidadãos comuns questionam a validade das evidências apresentadas, enquanto defensores das acusações respondem que há “provas em excesso” e citam depoimentos, delações e gravações em áudio. No entanto, as menções a um “golpe” verdadeiro são escassas.
Um ponto central na acusação é a delação do coronel Cid. O sigilo de seu depoimento foi levantado, revelando que o ministro Alexandre de Moraes teria ameaçado Cid e sua família para que ele fornecesse informações desejadas. Tal ação, se comprovada, poderia comprometer a legitimidade da denúncia em qualquer sistema democrático, sugerindo que a situação é tão preocupante que, em muitos países, a justiça descartaria a acusação da PGR imediatamente.
Esse cenário levanta preocupações sobre a integridade das acusações e a forma como são apresentadas ao público, necessitando de uma análise mais aprofundada.