Neste domingo, 16 de março, ocorreu uma manifestação na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, com o objetivo de pedir a anistia para os presos relacionados aos eventos do dia 8 de janeiro. Durante o evento, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, fez um discurso e apresentou um novo bordão que já está se espalhando entre os opositores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Se tudo está caro, volta Bolsonaro”. Essa frase critica a alta dos preços dos alimentos e foi criada pelo marqueteiro Duda Lima, que trabalha para o PL.
A inflação e o aumento dos preços têm sido um desafio para o governo Lula. O presidente tem enfrentado dificuldades em lidar com a escalada dos custos e, em diversas entrevistas, cometeu gafes ao tentar explicar a situação. Uma de suas falas mais notáveis ocorreu em 6 de fevereiro, quando sugeriu que as pessoas deveriam evitar comprar produtos caros. Ele afirmou que, se todos comprassem apenas o que está a um preço acessível, os vendedores seriam forçados a reduzir os preços. Essa abordagem gerou críticas, pois muitos acreditam que a solução não é tão simples.
Recentemente, Lula comentou sobre a necessidade de “medidas mais drásticas” para enfrentar os preços altos dos alimentos. Ele mencionou o preço do café, do ovo e do milho, expressando um desejo de encontrar soluções pacíficas, mas alertou que, se isso não acontecesse, teriam que tomar medidas mais contundentes. O presidente destacou que seu principal objetivo é garantir que os alimentos sejam acessíveis para todos os brasileiros.
O preço dos ovos, em particular, chamou a atenção de Lula, que ficou perplexo com a valorização desse produto. Durante suas declarações, ele mencionou a dificuldade em entender o que está causando o aumento. Ele brincou, dizendo que não encontrou galinhas pedindo aumento e descreveu como as galinhas continuam a produzir ovos, apesar dos altos preços. Lula disse que gosta de comer ovos e que costuma consumir dois por dia.
Essas declarações geraram uma série de reações, com muitos questionando a capacidade do governo de lidar com a inflação e a alta dos preços dos alimentos. O contexto atual econômico se tornou um ponto central na agenda política, e a insatisfação da população pode impactar a dinâmica do governo nos próximos meses.