O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou ataques aéreos contra o grupo terrorista Houthi no Iémen no dia 15 de um mês recente. Os Houthis são um grupo de origem islâmica e têm sido um adversário tradicional da política americana, historicamente se opondo a ela.
Os ataques resultaram na morte de pelo menos 31 pessoas e deixaram 101 feridas, segundo informações do Ministério da Saúde controlado pelos Houthis. Trump optou por atacar locais estratégicos, incluindo radares, defesas aéreas e áreas de lançamento de drones, com o objetivo de desmantelar a capacidade de ataque do grupo e proteger as operações norte-americanas na região.
Em uma publicação nas redes sociais, Trump afirmou que “nossos bravos combatentes estão realizando ataques aéreos contra bases terroristas, líderes e defesas de mísseis para proteger os ativos marítimos, aéreos e navais americanos e restaurar a liberdade de navegação”. Ele também fez ameaças ao Irã, advertindo que os Estados Unidos não seriam “gentis” se o país continuar a apoiar os Houthis.
A reação dos Houthis foi imediata, classificando os ataques americanos como “um crime de guerra”. O grupo afirmou que suas forças armadas estão preparadas para responder a essa escalada de violência em um ciclo que pode acabar se intensificando ainda mais.
Os Houthis são liderados por Houssein al Houthi e foram formados em 1990, inicialmente com o intuito de lutar contra o governo do então presidente Ali Abdullah Saleh. Eles se opõem não apenas ao governo do Iémen, mas também criticam a cultura e a política de potências como os Estados Unidos e Israel. O grupo costuma fazer declarações extremas, incluindo frases como “Morte aos EUA” e “Morte a Israel”.
Além disso, nos últimos tempos, os Houthis, que são aliados do Irã, informaram sobre planos de retomada de ofensivas militares contra navios israelenses no Mar Vermelho e no Mar Arábico. Somente em 2023, eles realizaram mais de 100 ataques a embarcações israelenses como uma demonstração de apoio aos palestinos na Faixa de Gaza. Essa escalada nas ações dos Houthis e a resposta militar norte-americana juntos elevam as tensões na região, tornando a situação ainda mais complexa e desafiadora.