A premiação do filme “Ainda Estou Aqui” no Oscar 2025 trouxe à tona a discussão sobre os presos políticos do dia 8 de janeiro no Brasil. O filme, que aborda as perseguições políticas durante o regime militar, foi elogiado por ser um símbolo da luta pela democracia. No entanto, essa celebração também gerou um debate nas redes sociais, onde muitas pessoas não deixaram de lembrar as perseguições que ainda ocorrem no país atualmente.
Um vídeo que circula nas redes sociais destaca os nomes de várias mulheres que foram presas e condenadas sob a alegação de que ameaçavam a democracia. Entre os nomes citados estão Vildete Ferreira, Iraci Nagoshi, Maria do Carmo, Adalgiza Dourado, Edneia dos Santos, Jaqueline Gimenez, Camila Mendonça, Ana Elza Pereira e Débora Rodrigues. Cada uma dessas mulheres enfrenta penas que variam entre 12 e 17 anos de prisão.
Esse contexto levanta questões sobre o que significa a defesa da democracia nos dias de hoje e como as ações do governo são percebidas na sociedade. As histórias dessas mulheres, assim como as do filme, ressaltam a importância de discutir a liberdade de expressão e os limites da atuação do Estado em relação aos seus cidadãos. Com isso, o filme e as discussões que surgiram a partir de sua vitória no Oscar refletem uma realidade atual que muitos ainda enfrentam, levantando a necessidade de um olhar mais atento e crítico sobre a justiça e a repressão no Brasil.