O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, falou na última sexta-feira, 28, sobre a recente nomeação de Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), para a Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Ele também comentou sobre a alta do dólar, que chegou a R$ 5,91.
Durante uma conversa com jornalistas em frente ao ministério, Alckmin expressou que acredita que a escolha de Lula por Gleisi para essa função foi uma decisão acertada. Ele destacou a experiência de Gleisi nas relações políticas, mencionando que ela foi ministra da Casa Civil, senadora e deputada federal. Alckmin afirmou que essas experiências a tornam capaz de dialogar bem com o Senado, a Câmara dos Deputados e outros partidos políticos.
Além disso, o vice-presidente também sugeriu que a nomeação de Gleisi poderia influenciar positivamente na cotação do dólar. Ele fez uma ligação entre a variação do dólar e a situação política internacional, mencionando um desentendimento recente entre o presidente dos Estados Unidos e o presidente da Ucrânia. Para Alckmin, as ações de líderes estrangeiros, como Donald Trump, podem impactar a economia brasileira, especialmente no que diz respeito aos preços dos alimentos.
Alckmin explicou que a alta do dólar pode gerar um aumento nos preços, uma questão que o governo está se esforçando para controlar. Ele disse: “Na realidade, as ações do Trump não têm como a gente interferir. Agora, se for por causa da Gleisi, o dólar vai cair.”
No mesmo dia, Alckmin participou de uma reunião com o presidente Lula e outros ministros para debater o Plano Safra, que é um programa importante para a agricultura no Brasil. O governo espera que as condições climáticas sejam favoráveis para a colheita de grãos nesta temporada, com uma previsão de aumento de 9,4% na produção, o que poderia ajudar a conter a inflação dos alimentos.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento, a expectativa é que o Brasil colha 325,7 milhões de toneladas de grãos. Vale ressaltar que essa reunião não estava programada na agenda oficial do presidente ou dos ministros, mas mostra a preocupação do governo com a situação agrícola e econômica do país.