Danielle Andrews, uma corretora de imóveis de 30 anos, trabalha em Tallahassee, na Flórida. Antes de entrar no mercado imobiliário, ela era professora de estudos sociais no ensino médio e obteve seu registro de corretora enquanto ainda lecionava. Iniciou sua carreira na área imobiliária há nove anos, planejando atuar apenas de forma parcial, para complementar sua renda de professora durante os verões. No entanto, ela se apaixonou pela profissão e, desde 2016, se dedicou integralmente à área. Em 2022, Danielle abriu sua própria corretora, chamada Realty ONE Group Next Generation.
A trajetória de Danielle no setor imobiliário trouxe diversos desafios, especialmente por ser mulher em uma indústria que, embora tenha muitas corretores do sexo feminino, ainda é dominada por homens em áreas como inspeções, construção e desenvolvimento. Ela relata que frequentemente se depara com situações em que contratantes ou clientes tentam desmerecer seu conhecimento, desconsiderando sua experiência. Danielle já ouviu comentários de profissionais do sexo masculino, como “Você não deve saber nada sobre isso”, o que a fez perceber a importância de estar sempre bem preparada e confiante.
Outro aspecto crucial na carreira de corretora é a segurança. Danielle destaca que, muitas vezes, os corretores se encontram com pessoas desconhecidas em locais desconhecidos, fazendo com que o cuidado com a própria segurança seja fundamental. Ela menciona que alguns vendedores esquecem de garantir que itens perigosos, como armas, estejam guardados, e que nem sempre os vendedores comunicam que estarão presentes durante as visitas aos imóveis. Essas situações podem ser intimidadoras, e a falta de comunicação pode levar a reações inesperadas.
Para se proteger, Danielle sempre compartilha sua localização e os detalhes do encontro com uma pessoa de confiança. Ela também confia em seus instintos; se sentir que algo não está certo, toma precauções adicionais. Por exemplo, tem à disposição um aplicativo chamado Forewarn, que permite verificar o histórico criminal de uma pessoa pelo nome ou número de telefone, dando-lhe mais segurança nas suas interações.
Além disso, se Danielle tiver dúvidas sobre uma pessoa, ela costuma fazer uma pesquisa nas redes sociais, especialmente se não tiver uma referência confiável. Caso ainda tenha preocupações, ela traz outro agente, preferencialmente do sexo masculino, para acompanhá-la em visitas a imóveis. A presença de seu marido também é uma opção em algumas situações, reforçando que nenhum negócio vale o risco da sua segurança.
Danielle conclui destacando que é vital priorizar a segurança acima de tudo, e que estar bem-preparada e atenta ajuda a minimizar riscos na profissão.