O Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, removeu recentemente uma página da internet que contava a história do serviço militar de Jackie Robinson, um famoso jogador de beisebol. Essa decisão gerou uma reação negativa e críticas de várias partes da sociedade. A retirada do conteúdo faz parte de um esforço mais amplo do governo americano para eliminar informações relacionadas à diversidade, equidade e inclusão, conhecidas como “DEI”, de suas plataformas online.
A página de homenagem a Jackie Robinson não foi a única afetada. Várias outras páginas, que ainda destacavam conquistas de figuras importantes da história militar, também tiveram o termo “DEI” adicionado ao seu endereço na internet. Essa mudança foi interpretada por muitos como uma tentativa de indicar que as homenagens eram motivadas principalmente pela raça ou gênero da pessoa reconhecida.
Além de Jackie Robinson, outros conteúdos que abordavam figuras históricas significativas, como as mulheres pioneiras nas Forças Armadas e unidades raciais segregadas, também foram retirados ou passaram a ter o rótulo “DEI”. Um caso notável mencionado foi o do mais alto condecorado afro-americano da Medalha de Honra, que teve a URL de sua página alterada temporariamente para incluir o termo “deimedal”.
Após o descontentamento do público, algumas das páginas excluídas, incluindo a de Jackie Robinson, foram restauradas. O Departamento de Defesa defendeu sua ação, argumentando que os conteúdos eliminados estavam relacionados a uma abordagem de DEI e eram principalmente originados de comemorações culturais, como o Mês da História Negra. A decisão de retirar esses materiais reflete um esforço do Secretário de Defesa, Pete Hegseth, para seguir diretrizes que consideram as práticas de diversidade e inclusão como inadequadas.
Atualmente, ao serem questionados sobre as razões para a inclusão do rótulo “DEI” em algumas páginas ou sobre quem tomou a decisão de deletar conteúdo, os representantes do Departamento de Defesa não forneceram respostas claras. Essa situação tem gerado discussões sobre como a história militar está sendo apresentada e quais narrativas estão sendo priorizadas.