Victoria Azarenka: Retorno ao Tênis e Luta por Direitos Maternais
Victoria Azarenka é uma jogadora de tênis bielorrussa muito respeitada no circuito feminino. Ela conquistou destaque ao vencer o Australian Open em 2012 e 2013 e também trouxe para casa duas medalhas olímpicas ao longo de sua carreira.
Em 2016, Victoria deu à luz seu filho, Leo, fruto de seu relacionamento com o ex-namorado Billy McKeague. Na época, ela compartilhou com seus seguidores que estava animada com a ideia de ser mãe. Azarenka mencionou que se sentiu inspirada pelas atletas que voltaram ao topo de seus esportes após terem filhos e que ela também tinha planos de retomar sua carreira após a maternidade.
Depois de um ano afastada, Victoria retornou às quadras em 2017 e ganhou seu primeiro jogo de volta. Em 2019, revelou que teve preocupações sobre como a gravidez poderia afetar sua carreira. "Eu pensei: ‘Meu Deus, nunca mais vou jogar tênis novamente’", afirmou, destacando o desafio emocional que enfrentou. No entanto, ela também disse que se sentiu mais forte depois do parto, afirmando que seu corpo passou por uma transformação positiva, o que a ajudou fisicamente.
Além de sua carreira, Azarenka tem se destacado como uma defensora dos direitos das atletas. Ela fez campanhas para garantir benefícios maternais para as jogadoras da Women’s Tennis Association (WTA). Junto com outras atletas, como Serena Williams, Azarenka pressionou por mudanças nas regras de classificação durante a licença maternidade, e a WTA atualizou suas políticas em 2019 para atender melhor essas questões.
Ainda em 2024, Victoria falou sobre a importância de um pagamento de licença maternidade para as jogadoras da WTA. Ela expressou que muitas atletas, especialmente as que não estão no topo do ranking, precisam desse suporte financeiro para poder ter filhos sem medo de prejudicar suas carreiras. "Penso que precisamos mudar a parte financeira da licença maternidade. Isso seria uma grande vitória para as mulheres", destacou Azarenka.
Por meio de seus esforços, Azarenka espera que mais mudanças positivas aconteçam, beneficiando não apenas as jogadoras em sua situação, mas também o futuro do esporte feminino como um todo.