Uma mãe decidiu compartilhar suas preocupações sobre o uso excessivo de maquiagem e produtos de beleza entre crianças e adolescentes. Ela tem uma filha pequena e, quando essa atingir a idade de começar a se interessar por skincare e maquiagem, ela pretende não permitir o uso desses produtos até que a menina cresça um pouco mais.
Ela menciona que o termo “Sephora kid” refere-se a crianças da geração Z e da geração Alpha, que são tão apaixonadas por cuidados com a pele que têm causado agitação em lojas especializadas. Algumas até proíbem o uso de produtos de beleza em acampamentos de verão, por conta de seus efeitos e à forma como as crianças costumam se comportar nessas lojas.
A mãe explica que, ao notar seu interesse pela maquiagem, ela procura ensinar à filha que beleza não se resume ao uso de produtos. Para isso, ela destaca que é importante entender que a maquiagem pode adicionar um toque especial, mas não determina o valor ou a beleza de uma pessoa. Ela tem conversas sobre como as redes sociais estão repletas de filtros que podem criar uma aparência de pele perfeita, levando a um padrão irreal de beleza. A preocupação dela é que o uso frequente dessas plataformas pode aumentar problemas como ansiedade e baixa autoestima entre os jovens.
Na intenção de protegê-la, a mãe está ensinando sua filha a discernir o que é real e o que é editado nas redes sociais. Elas assistem a vídeos juntas e conversam sobre os filtros que podem ter sido utilizados, para que a menina cresça questionando a autenticidade do que vê.
Além disso, ela acredita que muitos produtos de skincare populares não são adequados para a pele jovem. A mãe argumenta que, enquanto sua filha for adolescente, ela não precisará de ingredientes caros ou complexos, como os que prometem rejuvenescer a pele. A prioridade deve ser preservar a saúde da pele, e não usar produtos que podem causar danos.
Ela também fala sobre o problema do consumo excessivo de produtos de beleza. Ao invés de acumular muitos itens, como diversos cleansers ou maquiagem, a mãe quer que sua filha entenda sobre consumo consciente. A ideia é evitar o que ela chama de “dopamina das compras”, que se refere à satisfação temporária que muitos sentem ao comprar novos produtos.
Por último, ela reforça que não é contra os produtos de beleza, mas deseja que sua filha tenha suas primeiras experiências de beleza numa idade apropriada, guiadas pelo conhecimento e a confiança. O objetivo é que, ao crescer, a menina não se encaixe na ideia de ser uma “Sephora kid”, mas sim aprenda a valorizar sua beleza de uma forma saudável e consciente.