Michelle Obama, ex-primeira-dama dos Estados Unidos, reafirmou sua decisão de não se candidatar à presidência. Em sua participação no podcast “Not Gonna Lie with Kylie Kelce”, ela explicou que o motivo principal para essa escolha é a sua preocupação com as filhas, Malia e Sasha.
Ela destacou que colocar suas filhas novamente em evidência seria “impensável”. Michelle mencionou que suas filhas já enfrentaram muitas dificuldades públicas enquanto cresciam na Casa Branca e deseja que elas tenham a liberdade de viver suas vidas longe dos holofotes. Na época em que mudaram para a residência presidencial, Malia e Sasha tinham apenas 8 e 10 anos, e passaram grande parte de sua adolescência sob a atenção constante da mídia.
Michelle compartilhou seus esforços para oferecer uma rotina normal às filhas. “Tive que lidar com os desafios diários que qualquer pai enfrenta com adolescentes, mas isso foi multiplicado por cem,” disse. Ela se alegrava por terem deixado a Casa Branca e queria que suas filhas pudessem desfrutar de uma vida sem a pressão da fama.
Ela comentou sobre suas preocupações em dar liberdade a Malia e Sasha durante a adolescência, destacando que, ao permitir que elas se comportassem como garotas normais, temia que pudessem se tornar alvo da imprensa, aparecendo em tablóides por fazer coisas que qualquer jovem faz.
Essas experiências ajudaram a moldar sua decisão de não se envolver na política como candidata. “Quando as pessoas perguntam se eu algum dia consideraria me candidatar, a resposta é não,” afirmou. Michelle enfatizou que é preciso entender o sacrifício que as crianças fazem quando seus pais ocupam cargos de destaque.
Além da falta de interesse em se envolver com a política, ela afirmou que seria inconcebível colocar suas filhas de volta no centro das atenções enquanto elas estão se estabelecendo em suas próprias vidas e carreiras. “A pergunta foi feita e a resposta é clara — nunca vai acontecer. Elas já serviram seu tempo.”
Esta não é a primeira vez que Michelle expressa sua intenção de não se candidatar a um cargo político; já fez declarações nesse sentido desde 2012, quando seu marido, Barack Obama, estava em seu primeiro mandato como presidente dos Estados Unidos.