Na noite de quarta-feira, um avião da American Airlines colidiu com um helicóptero Black Hawk em Washington, D.C. O acidente ocorreu nas proximidades do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em uma área com intenso tráfego aéreo. A colisão envolveu um Bombardier CRJ700, que transportava 60 passageiros e 4 tripulantes, além de 3 tripulantes do helicóptero militar.
Os investigadores do acidente já começaram a trabalhar para entender o que aconteceu e, na quinta-feira, foi anunciado que conseguiram recuperar as caixas-pretas do avião. Apesar do nome, essas caixas são, na verdade, de cor laranja e desempenham um papel fundamental nas investigações. Elas registram informações cruciais dos momentos que antecederam o impacto, incluindo dados de voo, como altitude e velocidade, além das conversas da cabine do piloto.
De acordo com informações divulgadas, o gravador de dados de voo pode armazenar até 24 horas de dados, enquanto o gravador de voz da cabine retém os últimos dois horas de áudio. As caixas-pretas são protegidas por invólucros reforçados que suportam altas temperaturas e podem resistir à submersão em grandes profundidades, o que é vital em caso de acidentes.
As autoridades também informaram que durante a noite, barcos permanecerão na área do acidente para garantir a segurança e realizar buscas adicionais em busca de componentes das aeronaves. Essas informações são importantes para a investigação e eventual recuperação dos destroços do avião.
A colisão destaca preocupações mais amplas sobre segurança na aviação. Especialistas têm alertado sobre os riscos de colisões no ar, especialmente em regiões com controle de tráfego aéreo sobrecarregado e escassez de pessoal. A tragédia resultou na suposição de que todos os 70 ocupantes dos dois veículos não sobreviveram ao acidente. A investigação segue em andamento para compreender melhor o que pode ter levado a essa situação.