O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Goiás deve atingir R$ 119,4 bilhões em 2025, de acordo com a previsão feita pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Esse valor é um marco histórico e mostra a força do agronegócio no estado.
Nos últimos anos, Goiás tem se destacado não apenas pela quantidade de produtos que consegue gerar, mas também por atrair investimentos e criar empregos. Além disso, o setor tem investido em novas tecnologias, o que ajuda a aumentar a eficiência e a competitividade.
Entre 2016 e 2025, o VBP de Goiás cresceu 56%, subindo de R$ 76,5 bilhões para os previstos R$ 119,4 bilhões. Esse crescimento é atribuído à expansão da produção, ao aumento da produtividade e à adoção de novas práticas agrícolas.
A soja é a grande responsável por esse crescimento. O VBP da soja passou de R$ 22,4 bilhões em 2016 para R$ 36,1 bilhões em 2025, representando um aumento de 61,3%. A pecuária bovina também teve um desempenho excelente, com um VBP de R$ 21,7 bilhões, subindo 62,3% em relação aos R$ 12,8 bilhões registrados em 2016.
Outros setores do agronegócio goiano também devem ter desempenhos positivos em 2025. A produção de cana-de-açúcar deve alcançar R$ 14,6 bilhões, um crescimento de 6,8% em comparação a 2024. O milho deve ter um VBP de R$ 16,3 bilhões, com um aumento de 38,5%. O tomate tem previsão de chegar a R$ 7,5 bilhões, superando o ano anterior em 11,5%. Para a produção de frango, a estimativa é de R$ 9,3 bilhões, com um aumento de 6,5% em relação ao ano passado.
O secretário de Agricultura, Pedro Leonardo Rezende, afirma que a diversidade na produção agrícola é um ponto positivo para a estabilidade do setor. Ele destaca que Goiás tem investido em inovação, na melhoria da infraestrutura de transporte e em políticas que incentivam a produção sustentável, tudo isso para manter o crescimento e a competitividade do agronegócio.
O VBP é um indicador importante que mede o desempenho do agronegócio, mostrando como ele contribui para a economia. Ele é calculado com base na receita bruta de vendas da produção agrícola e pecuária, levando em consideração os preços de mercado e as quantidades produzidas em cada área.
