Um ex-funcionário da Meta, empresa conhecida por desenvolver o Facebook, foi demitido em fevereiro de 2023 após receber uma avaliação de “baixo desempenho”, mesmo tendo obtido avaliações positivas durante dois anos e meio de trabalho na companhia. Contratado no final de 2022, esse colaborador sempre foi elogiado em suas revisões de desempenho, recebendo notas que estavam sempre “dentro ou acima das expectativas”.
No entanto, quando foram anunciadas demissões de 5% dos funcionários com menor desempenho, o ex-funcionário começou a sentir um misto de ansiedade e incredulidade, pois acreditava que não se encaixava nesse grupo, considerando seu histórico de avaliações positivas.
Na manhã da demissão, ele recebeu um e-mail às 5 horas da manhã informando sobre sua saída. Apenas três horas depois, foi bloqueado de acessar os canais de comunicação da empresa, o que o impediu de se despedir de colegas de trabalho. Ele descreve esse momento como um profundo sentimento de derrota e traição, já que havia se esforçado muito em sua função e investido longas horas de trabalho.
O funcionário ficou extremamente frustrado e se sentiu enganado pela Meta. No entanto, ele não recebeu nenhuma informação clara sobre o motivo que levou à sua classificação como “baixo desempenho”, e a comunicação com sua liderança foi ausente. Isso o deixou ainda mais confuso e impotente.
Atualmente, ele expressa preocupação com o impacto que essa situação pode ter em sua busca por um novo emprego. Mesmo que no momento a sociedade seja solidária aos que foram demitidos, ele teme que o rótulo de “baixo desempenho” prejudique suas chances de contratação no futuro. Ele está ciente de que o mercado de trabalho está difícil e que muitos candidatos estão enfrentando longos períodos em busca de novas oportunidades.
Depois de ser desligado, o ex-funcionário ficou paralisado pela situação e teve dificuldades até mesmo para atualizar seu currículo. Ele se deparou com sentimentos de insegurança e dúvida, questionando sua capacidade profissional. Agora, ele pretende usar esse tempo para reavaliar sua carreira e buscar uma nova posição em um ambiente de trabalho mais amigável e estável.
Ele também compartilhou que sua percepção sobre Mark Zuckerberg mudou drasticamente. Anteriormente, ele admirava o CEO e o considerava uma figura carismática. No entanto, após as demissões em massa e outras mudanças na empresa, ele passou a ver a Meta como um lugar que não prioriza o bem-estar de seus funcionários.
Por fim, ele aponta que a Meta está recontratando para algumas das posições que foram eliminadas, e questiona se a rotulagem de “baixo desempenho” foi uma maneira de se desfazer de funcionários mais caros. Diante dessa incerteza, ele espera que, no futuro, haja mais compreensão em relação aos impactos das demissões e que os profissionais afetados encontrem novas oportunidades de emprego.