Um pai e seu filho foram condenados a 21 anos de prisão cada um pelo assassinato de Carlos Alexandre Gomes da Silva em um caso que ocorreu em Luziânia, Goiás. O Tribunal do Júri decidiu a pena durante uma sessão realizada na quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025. O crime aconteceu em abril de 2024, após uma briga entre a vítima e um dos acusados.
O desentendimento inicial resultou em agressões físicas, onde um dos réus atingiu Carlos Alexandre com um soco. Durante a confusão, a vítima reagiu e também atacou o réu, acertando-lhe uma garrafa na cabeça. Após a briga, os réus decidiram se vingar e foram à procura de Carlos Alexandre.
Na sequência, eles encontraram a vítima perto de uma distribuidora de bebidas. Lá, começaram a agredi-lo com chutes e pontapés. Em um determinado momento, um dos acusados usou um objeto cortante e atingiu a vítima no peito. Carlos Alexandre não sobreviveu e morreu no local devido a um choque hemorrágico agudo.
Após cometerem o crime, os réus tentaram fugir, mas foram perseguidos por policiais militares. O pai, que estava dirigindo o carro, estava visivelmente embriagado e usava uma tornozeleira eletrônica, a qual havia tentado esconder com papel alumínio para não ser monitorado pelas autoridades.
Durante o julgamento, o Ministério Público de Goiás apresentou várias acusações contra os réus, incluindo embriaguez ao volante e tentativa de fraude processual, além do homicídio triplamente qualificado. O Tribunal acolheu todas as acusações. Como parte da condenação, os réus também foram sentenciados a pagar R$ 15 mil de indenização aos familiares de Carlos Alexandre.
Além da pena de reclusão de 21 anos, o pai recebeu uma pena adicional de 1 ano e 2 meses de detenção, além de 36 dias-multa. O filho ficou com a mesma pena de 21 anos, sem adicionais.