Uma aluna do curso de medicina do campus de Trindade do Centro Universitário de Mineiros (Unifimes) está no centro de uma controvérsia após ser acusada de maltratar uma funcionária da instituição e fazer ofensas de caráter racial. O incidente gerou uma grande repercussão entre os alunos, levando à mobilização de colegas e de entidades representativas dentro da universidade.
A turma 14, à qual a estudante pertence, divulgou uma nota de repúdio em que condena as atitudes da aluna. Os colegas destacaram que o racismo é uma forma de violência que destrói a dignidade das pessoas e reforça desigualdades que precisam ser combatidas. Eles enfatizaram que não é aceitável desrespeitar ou marginalizar qualquer indivíduo por sua raça ou cor.
Além da manifestação dos alunos, o incidente provocou reações de organizações de estudantes, como o Centro Acadêmico de Medicina Constantino Xavier, a Atlética e a Bateria Frenética. Essas agremiações se uniram para repudiar o comportamento da estudante, afirmando que atitudes desse tipo são completamente inaceitáveis e não refletem os valores que elas buscam promover no ambiente acadêmico.
A Bateria Frenética, em particular, fez um apelo para que haja desdobramentos no caso e que a aluna receba punições adequadas, para que essa situação não se repita no futuro. A instituição, que é mantida pela Prefeitura de Mineiros, ainda não se posicionou oficialmente sobre o ocorrido até o momento.
Além disso, o portal de notícias tentou entrar em contato com a estudante envolvida, mas não obteve sucesso. O espaço continua aberto para que ela se manifeste sobre a situação.