Um garimpeiro de 29 anos está internado na Santa Casa de Catalão, em Goiás, após ser diagnosticado com malária. Ele contraiu a doença enquanto trabalhava na Guiana Francesa. Depois de deixar o país, o homem passou por Roraima e Tocantins até chegar ao município de Davinópolis, onde começou a sentir os sintomas graves da doença.
Devido à gravidade de sua condição, o garimpeiro foi levado primeiro para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Catalão. Em seguida, ele foi transferido para a Santa Casa, onde está internado desde o dia 4 de fevereiro. No hospital, ele está recebendo cuidados intensivos, especialmente de um médico infectologista. Os boletins médicos informam que, apesar de seu quadro sério, o paciente está estável e apresentando melhora contínua.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda causada por parasitas do gênero Plasmodium. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, popularmente conhecido como mosquito-prego. Os sintomas mais comuns da malária incluem febre alta, calafrios, dores de cabeça, sudorese intensa, confusão mental e anemia hemolítica, que é a destruição prematura dos glóbulos vermelhos.
A doença pode ser transmitida também de outras maneiras, como o compartilhamento de seringas, transfusões de sangue ou de uma mãe para o feto durante a gravidez. O tratamento da malária varia de acordo com o tipo de parasita e a condição de saúde do paciente. É fundamental que o tratamento comece o quanto antes para evitar complicações mais sérias.
Embora a maioria dos casos de malária ocorra na África Subsaariana, existem regiões de risco na América do Sul, especialmente em áreas de mineração na Amazônia e em países vizinhos. Crianças pequenas, gestantes e pessoas que vivem com HIV/AIDS são mais vulneráveis à doença, sendo importante que essas populações fiquem atentas aos riscos.