Um grave acidente aéreo ocorreu em Washington, D.C., na noite de 29 de janeiro, envolvendo um helicóptero Black Hawk do Exército dos Estados Unidos e um avião da American Airlines. De acordo com as investigações do Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB), o helicóptero estava voando a uma altura de 91 metros, o que ultrapassou o limite permitido de 61 metros para a área. Isso significa que o helicóptero estava 30 metros acima do permitido, o que contribuiu para a colisão.
Naquele momento, o avião comercial, um Bombardier CRJ700 da American Airlines, estava se preparando para pousar no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, levando 64 pessoas a bordo. Durante a aproximação para o aeroporto, o avião colidiu com o helicóptero e, após a batida, caiu no Rio Potomac.
As investigações revelaram que o Black Hawk estava voando entre 76 e 106 metros acima do solo, enquanto o avião comercial tinha autorização para voar a uma altura máxima de 99 metros. Os dados de tráfego aéreo foram arredondados, o que ajudou a identificar que o helicóptero estava em uma altitude inadequada no momento do acidente. A comunicação entre as aeronaves e a torre de controle é feita através do sistema Potomac TRACON, que integra dados de vários sensores de radar e tecnologia ADS-B.
Para entender melhor o que levou a essa colisão, o NTSB precisa recuperar o helicóptero que caiu no Rio Potomac, um processo que está previsto para ocorrer no final desta semana. Além disso, os investigadores estão trabalhando na transcrição das gravações de voz das cabines de comando das duas aeronaves. Essa análise será fundamental para reconstruir os eventos que antecederam o acidente e descobrir o que ocorreu naquele momento crítico.