O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu que o arcebispo de Nova York, Timothy Dolan, poderia ser um possível sucessor do papa Francisco na liderança da Igreja Católica. A declaração foi feita na última terça-feira, dia 29. Durante seu comentário, Trump fez uma brincadeira dizendo: “Eu gostaria de ser papa. Essa seria a minha primeira escolha”, e acrescentou que Dolan é uma boa opção, destacando que ele é de Nova York.
O arcebispo Dolan iniciou seu trabalho em Nova York em 2009, estabelecendo conexões com diversas figuras importantes da cidade, incluindo Trump, que possui muitos negócios imobiliários ali. Ele também esteve presente nas cerimônias de posse de Trump como presidente, onde descreveu a segunda posse como “um grande dia para os Estados Unidos”.
O processo para escolher um novo papa é realizado pelos cardeais da Igreja. Para ser eleito, um candidato precisa obter dois terços dos votos entre os 135 cardeais que se reunirão na Capela Sistina para essa votação. As reuniões estão agendadas para começar na próxima quarta-feira, dia 7.
O papa Francisco, cujo nome verdadeiro era Jorge Mario Bergoglio, faleceu no dia 21 de abril, aos 88 anos, devido a complicações de saúde como um acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca. O falecimento foi um momento marcante para muitos, e Trump compareceu ao funeral para prestar suas homenagens.
Embora Donald Trump não seja católico, justificou sua presença no funeral como uma forma de honrar os eleitores católicos que o apoiaram nas eleições. Historicamente, o Partido Democrata teve um forte apoio entre os católicos, mas esse apoio tem diminuído, especialmente nas últimas eleições, em favor do Partido Republicano. Essa mudança se deu em parte devido às promessas de Trump de valorizar a fé cristã e os valores tradicionais da Igreja, que contrastam com a agenda promovida pelo atual presidente, Joe Biden.
Recentemente, Trump fez um discurso na Casa Branca durante a Páscoa, destacando a importância da data para ele, e reforçando seu compromisso com a fé cristã ao mencionar Jesus Cristo e fazer referência a passagens bíblicas. Ele afirmou: “Estamos honrando Jesus Cristo com muita força durante toda nossa vida”.
Em contraste, a mensagem de Páscoa de Joe Biden, também publicada nas redes sociais, focou em uma causa social. Ele desejou felicidades aos que estavam nas igrejas e mencionou a celebração do Dia da Visibilidade Trans, que ocorre no dia 31 de março.
Esses eventos refletem as diferentes abordagens dos dois presidentes em relação à religião e à política, especialmente em um país onde a fé e os valores sociais desempenham papéis significativos no cenário eleitoral.