Recentemente, uma nova imagem divulgada mostra a Marinha dos Estados Unidos utilizando uma arma a laser a partir do navio de guerra USS Preble, um destróier. Essa imagem foi incluída no relatório anual do Centro de Contramedidas dos EUA, mas o governo americano não informou a data em que a foto foi tirada.
A divulgação do teste ocorreu enquanto os militares verificavam a funcionalidade e o desempenho de uma arma chamada Helios. Durante os testes, o alvo escolhido foi um veículo aéreo não tripulado, com a intenção de avaliar a efetividade do laser. No entanto, o relatório não traz informações detalhadas sobre a localização do teste ou outros aspectos específicos da operação.
A arma Helios é uma tecnologia avançada que utiliza um laser de alta energia, com potência de 60 quilowatts (kW). Esse tipo de laser é capaz de atingir alvos na velocidade da luz, podendo derreter drones,aviões e mísseis. Além de suas capacidades destrutivas, a Helios também pode ser utilizada para ofuscar áreas, dificultando o funcionamento de sensores de inteligência e reconhecimento.
Em uma linha semelhante, no final de janeiro, o Reino Unido também testou uma arma a laser chamada Dragon Fire, que serve para atacar drones e aeronaves. De acordo com o Ministério da Defesa britânico, a arma precisa ser tão precisa que seria como acertar uma moeda a 1 quilômetro de distância.
Uma das grandes vantagens das armas a laser, como a Dragon Fire, é seu custo reduzido. Cada disparo, que dura cerca de 10 segundos, custa em torno de R$ 60, o que é consideravelmente mais barato em comparação com os métodos tradicionais de combate. Para se ter uma ideia, essa despesa é equivalente ao custo de um aquecedor elétrico operando por uma hora. Assim, as armas a laser se mostram como uma opção econômica e eficiente em operações militares.