Na madrugada de segunda-feira, 31 de outubro, um incêndio ocorreu em uma concessionária da Tesla em Roma, na Itália, resultando na destruição de 17 veículos. Embora não houvesse vítimas, o fogo causou danos parciais à área onde os carros estavam estacionados. As autoridades locais iniciaram uma investigação para determinar as causas do incêndio.
Os bombeiros que atenderam ao chamado ainda não revelaram detalhes sobre como o incêndio começou. Contudo, a imprensa italiana aponta a possibilidade de um incêndio criminoso como uma das hipóteses em análise. A polícia especial, conhecida como Digos, está encarregada da investigação e está considerando se anarquistas poderiam estar envolvidos neste ataque.
Os carros da Tesla, companhia liderada pelo empresário Elon Musk, têm sido alvo de atos de vandalismo em diferentes partes do mundo. Esses atos são muitas vezes vistos como uma resposta ao que alguns consideram ser as opiniões políticas e o estilo de vida do bilionário. Por exemplo, recentemente houve um incidente em Toulouse, na França, onde oito veículos da Tesla foram queimados e outros quatro sofreram danos.
A tensão em torno da Tesla não se limita à Europa. Nos Estados Unidos, mais de 200 protestos contra a empresa já aconteceram em várias cidades, refletindo um descontentamento crescente entre os consumidores e críticos devido à atuação de Elon Musk. Esse movimento global de críticas, apelidado de “Tesla Takedown”, surgiu em resposta à nomeação de Musk para um cargo no governo dos Estados Unidos.
O empresário se manifestou sobre esses ataques, chamando o incêndio em Roma de “ato de terrorismo”. Imagens capturadas após o incêndio mostram os carros queimados, alinhados de forma desoladora no estacionamento da concessionária. Esta não é a primeira vez que Musk se refere a ações similares como terrorismo; em março, também comentou sobre um incidente parecido em Las Vegas, afirmando o mesmo.
Apesar de enfrentar essas dificuldades, Musk declarou que permanece comprometido com suas funções tanto no setor público quanto no privado, assegurando que continua a trabalhar nos projetos da Tesla e outras empresas que lidera.