Nos últimos dias, rolou um babado pesado sobre a nova política de conteúdo violento no X, que agora inclui uma cláusula chamada “Momento da Morte”. A ideia é permitir que as pessoas peçam a remoção de vídeos que mostrem a morte de alguém querido. A treta é que pra isso, você precisa preencher um formulário, que pede informações bem específicas, incluindo até certidão de óbito.
O X deixou claro que, embora eles queiram respeitar a privacidade e a dignidade dos falecidos, também valorizam a manutenção do que chamam de “registro público robusto”. Ou seja, eles acreditam que certos conteúdos violentos podem ser relevantes para a história ou para a notícia do momento. É, bicho, a coisa tá cabulosa.
Se você estiver na situação de querer remover um vídeo de alguém que morreu, é bom saber que apenas os familiares imediatos ou os representantes legais podem fazer esse pedido. E tem mais: mesmo assim, o X ainda pode rejeitar a solicitação se achar que o vídeo é importante o suficiente para ser mantido no ar. Na moral, a gente espera que algo tão delicado quanto isso seja tratado com mais leveza e respeito.
Se você acha que deve ser mais fácil tirar um vídeo de morte, não tá sozinho. Muitas pessoas acham que só de pedir, o vídeo deveria ser excluído, independente de quem esteja solicitando. Mas o X tem uma ideia bem rígida sobre liberdade de expressão e luta pra defender isso. O que resulta numa situação em que a imagem de uma morte pode se tornar um debate moral entre os responsáveis pelo conteúdo.
Um exemplo disso ocorreu no ano passado, quando o X se recusou a remover um vídeo de uma facada violenta que aconteceu em Sydney. Apesar do pedido das autoridades australianas, o X decidiu manter o vídeo no app, alegando liberdade de expressão. Essa decisão acabou trazendo consequências, pois um cara que cometeu um crime no Reino Unido tinha assistido a esse vídeo antes de atacar três meninas.
Agora, não tá claro se essa nova regra tem a ver com esse caso e se o X vai continuar mantendo conteúdos violentos caso ache que são “noticiáveis”. O resumo da ópera é que, se você postar um vídeo mostrando alguém morrendo, o X pode manter esse vídeo mesmo que um parente peça pra remover.
É, normalmente a resposta pra um assunto tão delicado como esse deveria ser mais simples, não é? Mas no X parece que a lógica de liberdade de expressão fala mais alto. Assim, a empresa continua a seguir as próprias regras, sem abrir mão do que acreditam ser a defesa do discurso livre.
Adianta dizer que a firmar que qualquer postagem que mostre a morte de uma pessoa é, de alguma maneira, válida. Enquanto alguns podem achar que essa estratégia é firmeza na preservação do conteúdo jornalístico, outros não veem isso com bons olhos. E assim, o rolê do X continua, em meio a controvérsias e debates, enquanto as pessoas lidam com as dificuldades e a dor de perder alguém.
Vale mencionar que a forma como o X lida com esses pedidos pode acabar colocando os usuários em uma situação de estresse e desconforto. Afinal, ninguém aqui quer se ver em um perrengue desse tipo, precisando justificar a remoção de um conteúdo tão pesado.
A verdade é que o uso de redes sociais se torna cada vez mais complicado, com a liberdade de expressão e a privacidade se chocando. E quanto mais essas plataformas mudam suas políticas e seus conteúdos, mais a galera se vê lidando com essas situações de aperreio. Por isso, se você tiver alguma experiência relacionada, não hesite em compartilhar, pois pode ser um aprendizado para os outros.
Ao que tudo indica, o X está tentando ter um padrão, mas muito provavelmente a galera vai continuar zoando essa situação. Afinal, a linha entre respeitar a dor alheia e manter um conteúdo que pode ser visto como informativo é muito tênue. E é aí que o barraco pode começar.
Em suma, se você estiver na situação de querer tirar um vídeo que mostra a morte de alguém, saiba que não vai ser só chegar e pedir. O X tem suas regras, e a burocracia vai estar presente. A boa é estar preparado para essa realidade, e, quem sabe, até sentir um ranço por essa situação complicada que a plataforma impõe.
O fato é que as redes sociais, enquanto continuam a se expandir e crescer, vão precisar encontrar um jeito de lidar com esses conteúdos sensíveis. A sociedade está passando por várias mudanças, e as expectativas da galera em relação a como plataformas tratam as informações e o conteúdo vão continuar evoluindo.
Por fim, o recado que fica é que sempre vale a pena acompanhar a dinâmica dos aplicativos e o que eles estão fazendo, principalmente em relação a temas tão delicados. E que, quem sabe, todos nós podemos aprender a desenvolver um olhar mais crítico sobre como estamos lidando com a dor e a expressão nas redes sociais. Tamo junto nessa reflexão, e que a gente consiga encontrar formas de ajudar uns aos outros em momentos difíceis.