Hoje é o “D-Day” para o TikTok, o último dia da extensão de 75 dias para fechar um acordo nos EUA e evitar a proibição do aplicativo. Essa é a última chance da administração Trump de encontrar um jeito de agradar a todos e manter o app disponível para os usuários americanos.
O presidente Trump já anunciou mais 75 dias de prorrogação do prazo. É tipo um tempo extra, saca? Ele falou em suas redes sociais, dizendo que sua equipe está trampando firme para fazer um acordo que salve o TikTok.
Na postagem, ele comentou: “Minha administração tem trabalhado pesado para salvar o TikTok, e avançamos muito. O acordo ainda precisa de alguns ajustes para que todas as aprovações necessárias sejam assinadas. Por isso, vou assinar uma ordem executiva para manter o TikTok funcionando por mais 75 dias. Esperamos continuar a negociar de boa com a China, que, pelo que entendi, não tá muito feliz com nossas tarifas recíprocas.”
Aí vem a treta: as tarifas altas que Trump impôs estão causando muito estresse no mundo todo, e a relação com a China ficou mais tensa. Isso fez com que o governo chinês rejeitasse a proposta de venda do TikTok para uma empresa americana.
A ideia que estava rolando na Casa Branca era separar a parte americana do TikTok em uma nova empresa, que teria como donos um grupo de investidores dos Estados Unidos. Assim, a ByteDance, dona do TikTok, ficaria com 19,9% da nova empresa, enquanto os EUA “alugariam” o algoritmo poderoso do TikTok, em vez de comprar o app completamente.
Esse plano parecia atender os requisitos da lei chamada “Protegendo os Americanos de Aplicativos Controlados por Adversários Estrangeiros” e ainda deixar a China na boa, já que eles não queriam a venda dos sistemas, nem do algoritmo do TikTok.
Porém, a China aparentemente não aceitou a proposta, e isso fez com que Trump estendesse o período de negociação.
Mas tem um detalhe: ele não pode fazer isso tecnicamente. O projeto de venda do TikTok foi aprovado pelo Senado antes de Trump assumir a presidência, e, tecnicamente, o TikTok já está proibido nos EUA. Mas Trump criou um jeito de contornar isso com uma ordem executiva, que impede que as autoridades americanas façam cumprir essa lei por enquanto.
A parada é arriscada. Cada empresa americana que permite que o TikTok continue funcionando na região pode encarar uma multa de 500 dólares por usuário enquanto o app está rodando. A Procuradora Geral dos EUA, Pam Bondi, garantiu por escrito que isso não será aplicado, e é por isso que o TikTok ainda tá na pista. Mas, estender o período de negociação pode aumentar essa responsabilidade. Isso pode deixar Apple, Google e Oracle, que estão acreditando nas palavras do governo, bem bolados.
Por ora, o TikTok continua operando nos EUA e vai estar disponível até pelo menos 18 de junho. Então, é uma boa para os usuários, mas não é nada tranquilo para a estabilidade do app a longo prazo.
Vale lembrar que essa situação tá gerando um barraco danado, com usuários preocupados pelo futuro do aplicativo que amam. O TikTok virou uma parte importante do dia a dia de muita gente, e fica a expectativa do que vai acontecer daqui pra frente. Se vai rolar acordo ou se vai flopar de vez, só o tempo dirá. Enquanto isso, os usuários seguem se divertindo e fazendo conteúdo na plataforma que, por sua vez, aparece para ser “da hora”.
Esse papo todo sobre o TikTok nos mostra como a tecnologia e a política estão sempre tramando juntas. No fundo, todo mundo quer um rolê tranquilo, mas com essa confusão, quem sai perdendo é o usuário comum, que só quer continuar zoando e compartilhando suas paradas. Tamo junto nessa torcida para que tudo se resolva antes da próxima prorrogação.
Enquanto isso, vamos acompanhar de perto essa situação, que tá mais cabulosa que novela. A cada dia que passa, novas informações surgem, e quem diria que um app de vídeos curtos ia gerar tanta treta no cenário mundial? Que venham as soluções e que a zoeira continue.