Musk e suas Manobras Políticas: O Que Está Rolando no X?
Com a entrada do Elon Musk na política, o negócio dele não tá fácil. Ele assumiu um papel influente na nova administração Trump, e isso tá gerando bastante polêmica internacionalmente. Esse babado pode afetar bem suas outras empresas. Enquanto isso, algumas empresas nos Estados Unidos estão tentando ficar de boa com o Musk para não serem alvos de investigações futuras, já que o governo do Trump tá pondo pressão.
Mas será que isso vai ajudar o Musk com o seu projeto X, ou a treta vai ser maior do que qualquer benefício?
Recentemente, surgiram informações de que o X, a plataforma dele, ainda tá na pior e, possivelmente, vai registrar prejuízos em 2024. Desde que o Musk assumiu, em 2022, as coisas só vêm piorando, com decisões que deixaram os parceiros de anúncio preocupados. E a grana dos anúncios? Já caiu bastante, como ele mesmo previu, mas ele tinha a esperança de compensar isso com mais assinaturas. Só que até agora, esse plano não vingou.
Como resultado, a plataforma tá na missão de encontrar novas formas de fazer a parte de anúncios funcionar de novo. E, por incrível que pareça, a presença política do Musk tá ajudando, de certo modo.
De acordo com as informações que rolaram, várias grandes marcas estão pensando em voltar a colocar grana em anúncios no X para se aproximar do Musk e da equipe do Trump. A Amazon, por exemplo, que tinha dado um tempo nos anúncios lá em 2023, quer voltar com tudo. Até a Apple tá considerando retomar seus anúncios.
Além disso, a Apple também atualizou suas opções de conexão no iOS para permitir que usuários da T-Mobile se conectem via Starlink, que é outra empresa do Musk. E outra grande empresa, a Visa, decidiu se juntar ao X numa nova programa de pagamentos.
Enquanto isso, o X também incluiu mais empresas numa ação legal contra um boicote a anunciantes liderado pela Global Alliance for Responsible Media, a famosa GARM, em 2023.
Em agosto passado, o X anunciou que ia entrar na justiça contra a GARM e a WFA (World Federation of Advertisers), por acreditarem que houve "um boicote de grupos concorrentes contra uma das plataformas de mídia social mais populares nos EUA".
Esse approach da X parece meio confuso, processar anunciantes por não comprarem anúncios na plataforma, né? Mas a X afirma que a GARM organizou essa pressão com o intuito de forçar o Twitter (agora X) a seguir suas normas de segurança da marca.
Depois que o X não topou as regras da GARM, a galera começou a indicar para as marcas que parassem de anunciar lá. Resultado: a empresa sofreu perdas financeiras enormes. O X acredita que a GARM não tinha base para essa ação, e por isso entrou com a ação judicial, nomeando várias marcas que cortaram seus anúncios lá.
Entre as primeiras empresas citadas na ação estavam CVS, Mars, Ørsted e Unilever (mas Unilever acabou saindo do barco após negociar separadamente).
Na semana passada, o X ampliou a lista com mais empresas como Nestlé, Abbott Laboratories, Colgate, Lego, Pinterest, Tyson Foods e Shell.
Parece que essa estratégia do X é fazer barulho e chamar atenção. Ao nomear essas marcas, a ideia é fazer com que elas corram para resolver a situação e evitar uma má imagem na praça.
Com o Elon Musk ganhando mais poder na equipe do Trump, é possível que isso traga mais peso para as decisões, ajudando a convencer os anunciantes a voltarem. A expectativa é que isso traga mais grana para o X e ponha a parte de anúncios de volta nos trilhos.
Esse movimento pode trazer mais anunciantes de volta através dessas táticas de pressão e do medo de punições regulatórias sob o governo do Trump. Só que fora dos Estados Unidos, a história não tá tão tranquila.
Os planos políticos de Musk estão fazendo com que autoridades canadenses queiram se distanciar de suas empresas. Isso gerou um ranço na Alemanha e na Polônia, além de críticas no Reino Unido. A abordagem "primeiro os americanos" do Trump pode criar mais conflitos comerciais com outras regiões, afetando o resto das empresas do Musk.
É um risco que ele sempre soube que poderia acontecer, que suas opiniões polêmicas iam impactar seus próprios negócios. É bem possível que os benefícios nos Estados Unidos superem as perdas internacionais, trazendo de volta a grana dos anúncios que são essenciais para o X. Mas também pode ser que tudo isso não resulte em nada e o X continue com uma situação complicada.
Independentemente disso, Musk tem outras maneiras de manter o projeto X funcionando. Ele pode decidir investir mais grana dele mesmo ou puxar recursos da Tesla para o X, ou ainda buscar financiamento do xAI, onde pagaria pela informação que o X revela para seus projetos.
Então, é bem provável que o X não vá “flopar” tão cedo. Mas a presença política do Musk vai colocar ainda mais pressão nos interesses comerciais dele. Essa situação pode acabar beneficiando suas empresas, com subsídios e menos obrigações regulatórias.
Tem ainda a chance de o Musk fazer do X o aplicativo central para assuntos de governo, o que parece meio cabuloso e cheio de conflitos de interesse. Mas quem sabe? O X pode se transformar no "tudo em um" da organização de documentos governamentais.
De qualquer jeito, essa é uma nova faceta para ficar de olho enquanto o Elon continua a buscar seus objetivos políticos. E a gente só pode esperar as cenas dos próximos capítulos dessa novela. Tamo junto nessa expectativa!