O Festival Bananada, um dos principais eventos de música alternativa do país, confirmou seu reencontro com o público de Goiânia em 2026. O anúncio foi feito pelas redes sociais do festival, informando que a nova edição ocorrerá em agosto do próximo ano. Esse retorno marca o fim de um período de três anos sem edições presenciais, que se iniciou após a edição de 2019, quando o festival celebrou 20 anos. Desde então, houve apenas uma edição online, realizada em 2021.
A organização destacou que este retorno busca resgatar a essência do festival, que sempre incentivou a aproximação entre artistas e o público em um ambiente acolhedor e colaborativo. O comunicado enfatizou a importância da memória e da trajetória do Bananada nos seus mais de 25 anos de história, sem promessas exageradas, mas com o desejo de reconectar as pessoas.
Criado em 1999, o Festival Bananada nasceu com o objetivo de integrar diferentes cenas musicais e dar espaço a artistas que muitas vezes ficam fora dos grandes holofotes. Com o passar dos anos, ele se tornou um importante palco da música independente no Brasil, sempre apresentando uma diversidade de estilos e promovendo a troca cultural entre artistas e espectadores.
O festival já recebeu grandes nomes da música brasileira, como Gilberto Gil, Emicida, Criolo, Karol Conka, Liniker e Pabllo Vittar. Além de fortalecer artistas locais, como Boogarins e Carne Doce, o Bananada tem sido um espaço vital para o reconhecimento da cena musical goiana. Em 2018, o festival foi integrado ao Calendário Oficial de Eventos de Goiânia, consolidando ainda mais sua relevância cultural na região.
No comunicado recente, a organização enfatizou que o retorno em 2026 não será marcado por grandes celebrações ou shows extravagantes. A ideia é simples: reencontrar o público e retomar o formato físico do festival, mantendo o espírito comunitário que sempre o caracterizou. Até agora, não foram divulgados detalhes sobre as atrações, locais ou programação, mas a expectativa dos fãs e participantes é grande.
O Festival Bananada simboliza mais do que um evento musical; ele representa um espaço de construção cultural, identidade e pertencimento. Seu retorno é um passo importante para revitalizar a cena cultural de Goiânia e reafirmar o festival como parte fundamental da memória coletiva da cidade.