William Bonner, apresentador do Jornal Nacional, usou a edição do dia 8 para esclarecer rumores sobre um suposto constrangimento que teria causado a Ilze Scamparini durante a transmissão do dia anterior. Imagens da correspondente, que pareciam indicar que ela estava desconfortável ao lado de Bonner, geraram especulações nas redes sociais, com alguns veículos sugerindo que Ilze estava chateada com ele.
Durante a apresentação, Bonner fez uma menção direta a Ilze, que estava cobrindo a escolha do cardeal americano Robert Francis Prevost como o novo Papa Leão 14. Ele agradeceu publicamente pela dedicação da jornalista, que mesmo enfrentando um tratamento difícil para uma lesão no joelho e o frio intenso de 14 graus, continuou firme em sua função até o final do Jornal Nacional.
“Bom, e já que essa edição histórica começou com uma reportagem da Ilze Scamparini, eu quero aproveitar para agradecer mais uma vez a ela pela demonstração de profissionalismo que deu ontem aqui comigo”, disse Bonner, elogiando a coragem da colega.
Ele também mencionou que Ilze não estava usando seu casaco, o que ressaltou ainda mais sua determinação. Com isso, Bonner expressou sua admiração pelo trabalho dela e seguiu apresentando as próximas notícias.
Além disso, o apresentador fez uma referência ao frio que enfrentou em uma situação semelhante no passado. Ele lembrou de uma noite em 2005, quando estava em Roma para cobrir a morte do Papa João Paulo II e, assim como César Tralli, que estava no Vaticano e se queixou das baixas temperaturas, Bonner também passou por dificuldades. Ele relembrou que, durante a gravação, sentiu tanto frio que teve dificuldades para se levantar após se agachar. Naquela ocasião, contou, foi ajudado por uma manta de lã de uma equipe da BBC que estava próxima.
Bonner finalizou sua intervenção desejando a Tralli que se agasalhasse e descansasse, mostrando um lado solidário e preocupado com os colegas de trabalho.