Renata Sorrah foi uma das convidadas do programa “Conversa com Bial” na sexta-feira, dia 16, e aproveitou a oportunidade para falar sobre a novela “Vale Tudo”, tanto a versão original, que foi ao ar em 1988, quanto o remake mais recente. Durante a conversa, a atriz elogiou o trabalho de Paolla Oliveira, que interpreta a personagem Heleninha na nova edição, mas manifestou sua preocupação com as comparações entre as duas versões da novela. Para Renata, essa situação é cansativa e chata.
Ela também relembrou um encontro que teve com Paolla em novembro de 2024, quando a jovem atriz foi assistir a uma peça de teatro em que Renata estava se apresentando. Na ocasião, Renata expressou seu apoio a Paolla para que ela tivesse uma ótima performance como Heleninha, um papel que ela mesma desempenhou há mais de três décadas. Renata disse: “Eu falei: ‘você vai fazer linda’. Tenho uma grande admiração por Paolla, tanto por sua ética de trabalho e seriedade como atriz, quanto pela pessoa que ela é”.
Além disso, Renata destacou que não faz sentido comparar as duas versões de “Vale Tudo”, pois elas foram criadas em contextos históricos muito diferentes. A versão original foi produzida em um período complicado para o Brasil, e muitos aspectos da sociedade da época refletiam desafios únicos. Ela comentou: “Uma novela feita 36 anos atrás carrega aquela época difícil. Agora, 36 anos depois, conseguimos conquistar várias coisas”. A atriz expressou descontentamento com o fato de que algumas pessoas ainda tentam fazer essa comparação nas redes sociais, o que ela considera repetitivo e incômodo.
Renata também compartilhou um pouco sobre o legado de sua famosa vilã Nazaré Tedesco, de “Senhora do Destino”, exibida em 2004. A personagem, até hoje, é um fenômeno na internet, e Renata contou que seu sobrinho, que mora em Nova York, se deparou com um meme popular, conhecido como “Confused Lady Math”. Ele teve a chance de contar a um dentista que era sobrinho da famosa vilã, causando surpresa e admiração.
Ao comentar sobre o sucesso da Nazaré, Renata destacou que, apesar de ser uma vilã, ela tinha um lado engraçado. Isso tornava a personagem mais interessante. “Ela não era só uma vilã o tempo todo, tinha humor. As coisas frequentemente não davam certo para ela, e isso trazia um sabor especial ao personagem”, lembrou a atriz com carinho.
Assim, Renata Sorrah deixou claro que valoriza a arte em suas diversas formas e que, para ela, cada interpretação deve ser apreciada em seu próprio contexto.