Recentemente, o biólogo Rodrigo Berté, que é especialista em meio ambiente e atua como pró-reitor da Uninter, trouxe à tona uma preocupação crescente sobre como eventos climáticos extremos estão afetando a saúde mental das pessoas. Antes, fenômenos como chuvas intensas, secas prolongadas, trovões, raios, e mudanças bruscas de temperatura eram vistos como normais, parte do ciclo natural das estações. No entanto, esses eventos têm gerado uma ansiedade significativa em muitas pessoas.
Berté afirma que essa preocupação constante pode se tornar um problema sério, transformando o que antes era uma reação natural em uma questão de saúde psiquiátrica. Quando essa ansiedade começa a afetar a rotina da pessoa e a vida das pessoas ao seu redor, é um sinal de que a situação precisa ser observada com mais atenção.
Esses fenômenos climáticos extremos não apenas impactam o meio ambiente, como também têm se mostrado prejudiciais ao bem-estar emocional da população. O especialista ressalta a importância de reconhecer esses sentimentos e buscar apoio quando necessário, já que o medo e a ansiedade ligados ao clima podem interferir na qualidade de vida. Portanto, é essencial que a sociedade esteja ciente dessa relação entre clima e saúde mental, promovendo um diálogo aberto sobre o tema e incentivando estratégias de coping e suporte emocional.