A exposição que conta a história das antigas cidades da Amazônia e destaca as soluções sustentáveis da arquitetura brasileira foi planejada de maneira simples e ecológica. Os organizadores decidiram utilizar um estilo de apresentação que evita excessos e foca na sustentabilidade. Isso foi inspirado por uma orientação do curador geral da Bienal de Veneza, que pediu para que se evitasse o desperdício.
O projeto foi realizado dentro do Pavilhão do Brasil, que é uma obra do arquiteto Henrique Mindlin. Os curadores escolheram transformar o espaço utilizando o menor número de materiais possível, buscando um resultado que mantenha a essência das histórias a serem contadas, ao mesmo tempo em que respeita o meio ambiente. Essa abordagem minimalista não só ajuda a preservar recursos, mas também proporciona uma experiência mais direta e conectada com o tema da exposição.
Os curadores esperam que o público consiga refletir sobre a importância de valorizar a história das cidades amazônicas e a relevância de adotar práticas arquitetônicas que respeitem a natureza. A iniciativa é parte de um esforço maior para mostrar a riqueza cultural da Amazônia e as possibilidades de uma convivência harmoniosa entre desenvolvimento urbano e preservação ambiental.