domingo, 14 de dezembro de 2025
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Caiado alerta sobre riscos aos avanços de Goiás em um minuto

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[email protected] EM 14 DE DEZEMBRO DE 2025, ÀS 10:44

Na última quarta-feira, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, comemorou a recente saída do estado do Regime de Recuperação Fiscal e a adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados e do Distrito Federal. Apesar da celebração, Caiado expressou preocupação sobre o futuro do estado, caso a gestão caia nas mãos de governantes inadequados. Ele afirmou ter um “ciúme enorme” do que foi conquistado em seus sete anos de mandato, ressaltando que, para destruir esse progresso, bastaria “um minuto”.

Caiado fez uma analogia, comparando a volta de gestões ruins a pragas capazes de causar grandes danos. Ele usou o exemplo de “cupins brancos”, que seriam ainda mais destrutivos que outros tipos, e alertou que sua presença poderia comprometer tudo o que foi construído durante seu governo.

Na mesma fala, mencionou os desafios enfrentados ao assumir um estado que passou por 20 anos de má gestão. Ele citou as dívidas bilionárias e as folhas de pagamento atrasadas, que resultaram em obras paralisadas. Para lidar com essa situação, o governador conseguiu a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, fundamental para restaurar a saúde financeira do estado e permitir investimentos em áreas essenciais, como saúde, segurança, educação, infraestrutura e políticas sociais.

Caiado destacou que Goiás é o primeiro estado a alcançar o equilíbrio fiscal, elogiando as ações e políticas implementadas que, segundo ele, resgataram a economia local. Ele afirmou que nunca antes o estado teve uma saúde fiscal tão estável e que isso se refletirá nas próximas três décadas.

Com a entrada no programa Propag, são esperados ganhos fiscais de até R$ 26 bilhões nos próximos 30 anos. O novo modelo de correção das dívidas com a União irá substituir a taxa Selic pelo IPCA, com juro real zero, o que deve tornar o custo da dívida mais previsível e mais próximo da realidade econômica.

Caiado enfatizou que foram necessários sete anos para que Goiás conseguisse voltar a “respirar”. Ele acredita que esse risco deve ficar no passado, e a continuidade das ações bem-sucedidas é essencial para o crescimento do estado. O governador também fez questão de lembrar que está passando o governo para Daniel Vilela, seu vice-governador, que, segundo ele, está bem preparado, tendo participado ativamente do governo durante os últimos quatro anos.

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