Uma mulher da cidade de Hangzhou, localizada no leste da China, decidiu clonar seu cachorro da raça doberman, que faleceu em 2022, e gastou cerca de R$ 125 mil nesse processo. O cachorro, chamado Joker, foi comprado em 2011 e esteve ao lado da tutora, identificada apenas pelo sobrenome Xu, durante mais de dez anos.
Segundo informações, Xu começou a se preocupar com a saúde de Joker à medida que ele apresentava problemas. Assim, ela procurou uma empresa especializada em clonagem animal para tentar manter viva a conexão emocional que tinha com o seu cão. Quando a saúde de Joker piorou, Xu decidiu iniciar o processo de clonagem.
Para clonar o animal, a empresa coletou uma amostra de pele do cachorro original e a utilizou para criar um embrião, combinando a amostra com um óvulo de outro cão. Esse embrião foi colocado em uma barriga de aluguel, que cuidou da gestação do clone. O resultado foi um filhote que, segundo Xu, possui características físicas e traços de personalidade semelhantes aos de Joker.
A tutora compartilhou que Joker foi uma parte importante de sua vida, acompanhando-a em momentos significativos, desde seus estudos até o início da carreira profissional. Após entender o processo da clonagem, ela optou por seguir adiante com a ideia. Para ela, o nascimento do novo cachorro tem sido uma forma de enfrentar a dor da perda. “Cuidar dessa nova vida me ajudou a esquecer temporariamente a dor de perder o Joker”, disse Xu.
A clonagem de animais de estimação tem ganhado atenção nos últimos anos, especialmente na Ásia. No entanto, esse procedimento ainda provoca discussões sobre questões éticas e científicas. Na China, a indústria está crescendo, com investimentos voltados para atender tutores que desejam prolongar o vínculo com seus animais de estimação. O caso de Xu ilustra como a tecnologia de clonagem está sendo utilizada não só por motivos científicos, mas também por razões emocionais profundas.