Anti-histamínicos: Tudo o que você precisa saber
Os anti-histamínicos são remédios utilizados para tratar alergias, como urticária, rinite alérgica, dermatite de contato e conjuntivite alérgica. Eles ajudam a diminuir sintomas como coceira, inchaço, vermelhidão e coriza.
Se você está lidando com alergias, é bom saber que existem diferentes tipos de anti-histamínicos. Cada um deles pode ser indicado conforme a doença. Por isso, um médico deve ser consultado. Ele pode sugerir anti-histamínicos de primeira, segunda ou até terceira geração para o seu caso específico.
A escolha do tipo de anti-histamínico vai depender do quadro do paciente. Também é importante saber que esses remédios têm efeitos colaterais como sonolência. Por isso, um médico deve ser consultado antes do uso.
Além de tratar alergias, alguns anti-histamínicos podem ajudar em náuseas e vômitos. Isso é comum em casos de labirintite ou em posturas cirúrgicas, podendo aliviar o mal-estar. O mesmo vale para pessoas que sentem enjoo por movimento.
Para que servem os anti-histamínicos
Os anti-histamínicos são usados para uma variedade de condições, incluindo:
- Dermatite atópica ou de contato
- Sinusite ou rinite alérgicas
- Urticária ou coceira na pele
- Conjuntivite alérgica
- Tosse alérgica
- Angioedema
- Reações alérgicas graves ou anafilaxia
Esses medicamentos agem bloqueando a ação da histamina, uma substância que provoca reações alérgicas. Por isso, também são conhecidos como antialérgicos.
Gerações de anti-histamínicos
Os anti-histamínicos se dividem em três gerações:
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Primeira geração: Esses medicamentos foram os primeiros e têm forte ação no organismo. Eles se ligam aos receptores da histamina em várias partes do corpo, inclusive no cérebro. Isso pode provocar efeitos colaterais como sonolência e cansaço. Por isso, são chamados de anti-histamínicos sedativos.
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Segunda geração: Esses remédios foram desenvolvidos para causar menos sonolência. Eles agem bloqueando os receptores H1 da histamina, mas penetram menos no cérebro, reduzindo os efeitos colaterais. Por isso, são conhecidos como anti-histamínicos não sedativos.
- Terceira geração: Esses são uma versão melhorada da segunda geração. Eles proporcionam a mesma eficácia do que os da segunda geração, mas com doses menores e menos efeitos colaterais.
Principais tipos de anti-histamínicos
Entre os anti-histamínicos mais conhecidos, temos:
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Prometazina: Usada para coceira na pele e reações alérgicas. Está disponível em formas de comprimido e creme.
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Dexclorfeniramina: Indicado para rinite alérgica e picadas. Pode ser encontrado em comprimidos, xaropes e cremes.
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Hidroxizina: Serve para dermatites e náuseas. Está presente em comprimidos e xaropes.
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Clemastina: Usada para eczema e dermatites. Disponível em comprimidos e cremes.
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Difenidramina: Alivia sintomas de alergias, pode ser encontrado em pastilhas, xaropes ou injeções.
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Loratadina: Alivia sintomas de rinite e pode ser encontrada em comprimidos e xaropes.
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Cetirizina: Indicado para rinite e tosse alérgica. Disponível em várias formas.
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Bilastina e outros: Indicados para conjuntivite e rinite alérgicas, em formas de comprimidos e xarope.
- Desloratadina: Usada para rinite e alergias na pele. Encontrada em comprimidos e xaropes.
Uso de anti-histamínicos durante a gravidez
Grávidas devem ter cautela ao usar medicamentos. O uso de anti-histamínicos é sempre melhor ser evitado, principalmente no primeiro trimestre. Isso porque esse é o período mais delicado do desenvolvimento do bebê.
Porém, em alguns casos, o médico pode indicar o uso de anti-histamínicos considerados mais seguros, como clorfeniramina, loratadina e difenidramina que são da categoria B.
Quando evitar anti-histamínicos
A maioria das pessoas pode usar anti-histamínicos, mas algumas devem ter cuidado:
- Grávidas e lactantes
- Crianças
- Pessoas com glaucoma
- Quem tem pressão alta
- Doenças renais ou hepáticas
- Problemas na próstata
Esses medicamentos podem interagir com outros remédios, como anticoagulantes ou ansiolíticos. Por isso, é sempre melhor conversar com um médico antes de começar qualquer tratamento.
Com essas informações, você pode entender melhor o que são os anti-histamínicos e para que servem. Então, se você está passando por problemas alérgicos, procure sempre um médico para saber a melhor abordagem no seu caso!