A levocetirizina é um antialérgico usado para tratar sintomas como espirros, tosse, coriza e coceira nos olhos e nariz, relacionadas à rinite alérgica sazonal e crônica, além de urticária crônica. É uma opção para quem sofre com esses problemas.
Esse medicamento está disponível em farmácias, tanto em comprimidos quanto em gotas orais de 5 mg. Pode ser encontrado na forma genérica como dicloridrato de levocetirizina ou sob nomes comerciais como Zyxem, Zina, Levolukast, Rizi e Vocety.
A dosagem e o tempo de tratamento com levocetirizina variam de acordo com a situação do paciente, a idade e a gravidade dos sintomas. Por isso, é importante sempre usar com orientação médica para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.
A levocetirizina é indicada para aliviar sintomas de condições específicas. Na rinite alérgica sazonal, por exemplo, ela ajuda quando a pessoa é afetada por pólen de plantas, que varia ao longo do ano. A rinite alérgica crônica, que pode ser desencadeada por ácaros, também é tratada com esse remédio.
Outra condição tratável é a urticária crônica idiopática, que causa inflamação na pele e coceira. É um remédio que pode ser usado por crianças, adultos e idosos, sempre seguindo a orientação de um médico.
Sobre o uso, a levocetirizina pode vir só como dicloridrato ou ser combinada com montelucaste de sódio, um remédio para asma. As apresentações variam entre comprimidos e gotas, com diferentes orientações conforme a forma escolhida.
Para quem vai tomar comprimidos de 5 mg, a recomendação é de 1 por dia para adultos e crianças a partir de 6 anos. Já idosos, pessoas com problemas renais e outras condições devem seguir a orientação do médico para o ajuste na dosagem. Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, acompanhados de água, e podem ser tomados antes ou depois das refeições.
No caso das gotas, cada 20 gotas equivalem a 5 mg de levocetirizina. Crianças pequenas, de 2 a 6 anos, devem tomar 5 gotas a cada 12 horas. Já crianças de 6 a 12 anos e adultos devem tomar 20 gotas por dia. As gotas podem ser diluídas em água ou tomar direto de uma colher.
A duração do tratamento dependerá da condição e dos sintomas, podendo variar de uma semana a um ano e meio. É importante seguir sempre o que foi indicado pelo médico, para garantir que o tratamento seja eficaz.
Como todo medicamento, a levocetirizina pode ter efeitos colaterais. Os mais comuns incluem dor de cabeça, sonolência, boca seca e cansaço. Em casos raros, podem surgir outros problemas, como fraqueza muscular, dor abdominal e alterações na visão.
Quando a levocetirizina é usada junto com montelucaste de sódio, pode ter efeitos como infecções nos ouvidos, nariz ou garganta, diarreia e náuseas. Em situações mais raras, as pessoas podem sentir insônia, inquietação, irritabilidade e até alterações de comportamento.
Existem situações em que o uso da levocetirizina não é recomendado. Para crianças com menos de 6 anos, os comprimidos são contraindicados. As gotinhas também não devem ser dadas a crianças com menos de 2 anos. Pessoas com epilepsia devem usar com cuidado, já que o remédio pode aumentar a frequência das convulsões.
Se a pessoa tem problemas renais graves, também não deve tomar a levocetirizina. Os comprimidos podem conter lactose, então quem tem intolerância não pode usá-los. A gravidez é outra situação que requer discussão com o médico, já que deve ser avaliada antes do uso.
Ainda tem o cuidado com bebidas alcoólicas, que não devem ser consumidas junto com a levocetirizina. Além disso, é importante evitar dirigir ou operar máquinas enquanto estiver usando o medicamento, para prevenir acidentes.
Por isso, sempre converse com um médico antes de iniciar o tratamento com levocetirizina. Isso garante que você entenda como usar o remédio da melhor forma e evitar complicações.