No último sábado, 1º de outubro, o Recife, em Pernambuco, foi palco de confrontos violentos entre torcedores dos times Santa Cruz e Sport. As cenas de agressão chamaram a atenção e geraram críticas nas redes sociais. Um dos canais que se destacou foi o perfil de Joaquin Teixeira, conhecido por suas postagens humorísticas e satíricas. Com mais de 933 mil seguidores no Twitter, ele usou seu espaço para criticar a situação e, especificamente, o prefeito da cidade, João Campos.
Em um vídeo que circulou amplamente, Joaquin mostrou o prefeito dançando sobre uma faixa de pedestres recém-inaugurada. O conteúdo, que foi publicado no mesmo dia dos confrontos, rapidamente alcançou mais de 1 milhão de visualizações. Em um tom irônico, o criador de conteúdo pediu que as pessoas parassem de criticar a região Nordeste do Brasil, mencionando a violência ocorrida, mas fazendo uma referência negativa ao prefeito.
Um internauta contestou a postagem, argumentando que a segurança pública é responsabilidade do governo do estado, não apenas da gestão municipal. Esse tipo de debate sobre a responsabilidade das autoridades em situações de violência se intensifica sempre que eventos trágicos ocorrem, principalmente em ambientes que envolvem rivalidades esportivas.
Além das críticas nas redes sociais, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e o prefeito João Campos emitiram notas de repúdio às cenas de violência que marcaram o jogo. O confronto aconteceu no Estádio do Arruda, durante uma partida válida pelo Campeonato Pernambucano. Durante e após o jogo, as ruas do Recife foram depredadas e várias pessoas ficaram feridas. Dentro de campo, o Santa Cruz venceu o Sport por 1 a 0, com o gol sendo marcado por Douglas Skilo.
A situação reflete um ciclo de violência que não apenas afeta os torcedores e clubes, mas também impacta a imagem das cidades e a segurança pública como um todo, levando a um debate necessário sobre como garantir a segurança durante eventos esportivos.
