Robert F. Kennedy Jr. é uma figura política bastante conhecida nos Estados Unidos, principalmente por ser sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy. Nascido em 17 de janeiro de 1954, em Washington, D.C., Robert é o terceiro de onze filhos de Robert F. Kennedy, um senador que foi assassinado em 1968, e Ethel Kennedy, uma defensora dos direitos humanos. Ele se formou em Harvard em 1976 e, após estudar em algumas instituições, obteve seu diploma em direito pela Universidade da Virgínia em 1982, além de uma pós-graduação em direito ambiental pela Pace University School of Law em 1987.
A carreira de Kennedy começou na área jurídica, quando trabalhou como assistente do promotor distrital de Manhattan. No entanto, sua trajetória foi marcada por um escândalo em 1983, quando foi encontrado sob efeito de drogas em um voo. Isso resultou em um processo judicial, mas ele acabou cumprindo apenas uma pena de probation e serviços comunitários. Após isso, Kennedy se envolveu com a defesa ambiental, tornando-se uma figura reconhecida na luta por causas ecológicas, como em sua atuação na Natural Resources Defense Council. Em 1999, a revista Time o nomeou como um dos “Heróis do Planeta”.
Nos anos seguintes, Kennedy se afastou das questões ambientais e começou a promover ideias polêmicas relacionadas a vacinas. Em 2005, publicou um artigo que o estabeleceu como um crítico proeminente das vacinas, embora muitas de suas afirmações tenham sido contestadas por especialistas. Em eventos públicos, ele fez declarações controversas, comparando medidas de vacinação a práticas nazi e fazendo alegações infundadas sobre o coronavírus.
Além das polêmicas sobre vacinas, Kennedy enfrentou diversas críticas e escândalos pessoais ao longo de sua vida. Ele foi casado três vezes e tem seis filhos. Atualmente, é casado com a atriz Cheryl Hines, conhecida por sua participação na série “Curb Your Enthusiasm”.
Em 2024, Kennedy concorreu à presidência, inicialmente como candidato democrata, mas posteriormente se desvinculou do partido e se lançou como independente. Após sua campanha, que não obteve sucesso, ele endossou o então candidato Donald Trump e foi nomeado para ocupar um cargo no gabinete, com a promessa de que teria liberdade para atuar em questões de saúde pública.
Seu futuro político está em aberto, especialmente após uma audiência tumultuada para sua confirmação como Secretário de Saúde e Serviços Humanos, onde seus apoios e oposições no Senado são incertos.