A Grand Canyon University (GCU), localizada em Phoenix, Arizona, teve recentemente uma multa de 37,7 milhões de dólares anulada após uma reavaliação pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos. Essa penalidade tinha sido imposta em 2023 durante o governo de Joe Biden devido a supostas práticas enganosas nos programas de doutorado da instituição.
As acusações diziam que a universidade estaria distorcendo informações sobre os custos dos cursos, levando os estudantes a arcarem com despesas inesperadas para concluir suas formações. Contudo, após a revisão, o governo de Donald Trump concluiu que não havia provas suficientes para sustentar essas alegações, afirmando que a GCU não violou nenhuma norma federal referente ao Título IV. Essa legislação regula programas de auxílio financeiro estudantil, como bolsas e financiamentos.
O presidente da GCU, Brian Mueller, comentou positivamente sobre a decisão, afirmando que as acusações eram injustas e ressaltou o comprometimento da universidade com a transparência e as melhores práticas do ensino superior. Ele também expressou desejo de manter um diálogo aberto com os órgãos reguladores.
Quando a multa foi anunciada na gestão de Biden, Mueller havia alertado que esse custo poderia levar ao aumento das mensalidades para os alunos. Em 2024, ele chegou a considerar a possibilidade de recorrer à Suprema Corte, referindo-se ao episódio como uma “instrumentalização do governo”.
A Grand Canyon University, fundada em 1949, é uma das maiores universidades cristãs dos Estados Unidos, com cerca de 115 mil alunos. Além de seu enfoque no ensino, a universidade é conhecida por defender valores conservadores em suas atividades.