Padre Fábio de Melo gerou polêmica nas redes sociais após demitir um gerente de cafeteria em Joinville, Santa Catarina. O padre fez críticas ao atendimento do gerente, Jair José Aguiar da Rosa, que, segundo Fábio, não respeitou a diferença de preços entre o que estava na prateleira e o valor cobrado no caixa. O religioso afirmou que, ao questionar o preço de um pote de doce de leite, recebeu uma resposta rude do gerente: “O preço é esse; se quiser levar, leve.”
Depois do episódio, Fábio de Melo lamentou a demissão de Aguiar, mas ressaltou que estava amparado pela lei, que protege os consumidores e exige que os preços expostos sejam respeitados. Por outro lado, o gerente defendeu-se, afirmando que não teve uma conversa direta com o padre e negou ter sido grosseiro.
Após essa situação, o padre expressou seu descontentamento nas redes sociais, afirmando que o ambiente virtual se tornou um espaço de ódio. Ele comentou sobre a tendência das pessoas de agirem com crueldade, especialmente online, onde muitos se sentem corajosos para dizer coisas que não diriam pessoalmente. Fábio mencionou que a polarização política intensifica esse comportamento e que ele, por se recusar a se alinhar a um dos grupos, acaba sendo atacado por ambos os lados.
Na mensagem, o padre refletiu sobre o poder das palavras, afirmando que elas podem machucar e adoecer, e que muitas vezes as pessoas preferem versões distorcidas da verdade que se encaixam melhor em suas necessidades de expressar ódio. Ele relatou que já está cansado dos constantes julgamentos e que, diante de tudo isso, estava a um passo de desistir.
Por fim, Fábio de Melo alertou os seguidores sobre os perigos do mundo virtual, chamando-o de “armadilha” criada para fomentar o ódio e convidando as pessoas a se protegerem dessa dinâmica negativa.